Jogou o dado, o jogo havia iniciado.
O primeiro passo, um único. Ganhou um presente, sorriu, o jogo havia começado bom! Depois dela foi a vez de outra pessoa... Quando sua vez de jogar novamente... não ganhou presente nenhum. Mas não desanimou,
tinha esperança de que na próxima rodada, ia dar tudo certo! Arriscou mais uma vez, balançou os dados, os jogou no tabuleiro e.. nada. Mais uma vez apenas andou. Já desanimada,decidiu jogar por jogar.. daí que ganhou outro prêmio e mais uma vez sorriu. O jogo acabou, e no final, ela não perdeu seu tempo... Ela desanimou é claro, mas no final, o que ficou, foi o sorriso,esse de felicidade, aquele de que valeu a pena.
O que ela não sabia, era que esse jogo se chamava vida, e que nessa, perdemos, ganhamos.. no entanto sempre estamos avançando, estamos dando um passo e busca da perfeição, e não tem como chegar lá sem exemplos, sem erros, sem aprender.
A cada dia, jogamos dados, damos um passo.Arriscamos, sorrimos, ficamos triste..no entanto aprendemos.E o final, enfim, é feliz.
EXCELENTE 2011 PARA TODOS!
Por Carol Oliveira,sempre.SHUIAHSIU
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Anônimos
Eles fogem. A gente se esconde. Eles não querem mostrar o rosto.
Uma criança foi encontrada morta embaixo da ponte. Foi apedrejada.
Segundo relatos de alguns, aquele ser, consumia drogas desde muito pequeno.
Uma pedra jogada, um pedido: " Por favor, para!"
Segunda pedra jogada, um apelo ao mundo: " Me ajudem!"
Terceira pedra jogada, a indignação " Não!"
Quarta pedra jogada, o silêncio e o uma pintura para o chão.
O sol aparece, os pássaros cantam, o rio continua a correr.
Ninguém chora pelo garoto, ninguém pergunta por ele.
Era um anônimo, um menino da vida, da rua.
"Não teria futuro algum", diziam.
Até que um limpador de rua, sentiu um mau cheiro.
Encontraram o corpo, investigaram o caso e nada.
Tvs, rádios, jornais divulgavam o fato.
Aquilo causava espanto e a maioria das pessoas gostam de espanto.
As emissoras em geral, ganhavam dinheiro com más notícias.
Todos na rua comentavam " Quem fez uma brutalidade dessas, deve ser preso, morto!"
Alguém. Um ser sem coração matou uma criança que podia ter um belo futuro.
Assim pensavam, só isso.
A noite caia novamente, milhares e milhares de crianças se drogam.
Muitas vão morrer essa noite, poucas sairão no jornal e nenhum dos mal feitores será pego.
Vão julgar, falar sobre os casos e vão ficar sem fazer nada.
Os pais da criança que foi encontrada embaixo da ponte,
não possuíam emprego, não lhe davam emprego.
Aquela criança teve de ir pedir comida nas casas para não morrer de fome.
Porém, todos lhe negaram comida. Foi para o sinal pedir dinheiro, lhe deram algumas pratas.
Decidiu não voltar mais para casa, não aguentava ver tanto sofrimento.
Ficou nas ruas, ficou com as drogas.
E os jornais do dia seguinte estampam: Quem foi o culpado?
Uma criança foi encontrada morta embaixo da ponte. Foi apedrejada.
Segundo relatos de alguns, aquele ser, consumia drogas desde muito pequeno.
Uma pedra jogada, um pedido: " Por favor, para!"
Segunda pedra jogada, um apelo ao mundo: " Me ajudem!"
Terceira pedra jogada, a indignação " Não!"
Quarta pedra jogada, o silêncio e o uma pintura para o chão.
O sol aparece, os pássaros cantam, o rio continua a correr.
Ninguém chora pelo garoto, ninguém pergunta por ele.
Era um anônimo, um menino da vida, da rua.
"Não teria futuro algum", diziam.
Até que um limpador de rua, sentiu um mau cheiro.
Encontraram o corpo, investigaram o caso e nada.
Tvs, rádios, jornais divulgavam o fato.
Aquilo causava espanto e a maioria das pessoas gostam de espanto.
As emissoras em geral, ganhavam dinheiro com más notícias.
Todos na rua comentavam " Quem fez uma brutalidade dessas, deve ser preso, morto!"
Alguém. Um ser sem coração matou uma criança que podia ter um belo futuro.
Assim pensavam, só isso.
A noite caia novamente, milhares e milhares de crianças se drogam.
Muitas vão morrer essa noite, poucas sairão no jornal e nenhum dos mal feitores será pego.
Vão julgar, falar sobre os casos e vão ficar sem fazer nada.
Os pais da criança que foi encontrada embaixo da ponte,
não possuíam emprego, não lhe davam emprego.
Aquela criança teve de ir pedir comida nas casas para não morrer de fome.
Porém, todos lhe negaram comida. Foi para o sinal pedir dinheiro, lhe deram algumas pratas.
Decidiu não voltar mais para casa, não aguentava ver tanto sofrimento.
Ficou nas ruas, ficou com as drogas.
E os jornais do dia seguinte estampam: Quem foi o culpado?
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Possível ilusão
Não sabia como fora parar ali. Estava na beira de um penhasco olhando o horizonte quando finalmente sentou-se. coçou a cabeça, pensou... " O que eu estou fazendo aqui, será isso mesmo que eu quero? será isso mesmo que querem para mim?" Perguntas e mais perguntas surgiam, tinha dúvidas de muitas coisas e ideias sem sentido apareciam. Ela olhou para frente, o que estaria por trás daqueles montes? O que o seus olhos não alcançam pode mostrar? A pergunta era: "o que vêm depois?" Encarou o céu, buscando que lhe respondesse... Mas esse infinito podia lhe mostrar muitas coisas, mas que naquele momento, para ela, não fazia muito sentido. Mostrava que ela nunca estaria só, porque as nuvens sempre estariam lhe acompanhando, que todas as noites, teriam com quem desabafar, as estrelas. Essas brilhariam, querendo transmitir um sorriso. Antes que pudesse olhar para baixo, reparou no que estava atrás... Bem, as árvores balançavam alegremente, os passarinhos cantavam, alguns animais se rastejavam, tudo se movia, tudo tinha vida. Então ela finalmente olhou para baixo, e não havia nada demais se não o chão. Fitou o chão para que ele desse algum sinal de CERTEZA, que descer, na verdade se jogar dali seria a melhor saída. O chão não respondia, era sem graça. Antes que fizesse qualquer coisa,ouviu uma voz... era do seu inconsciente que não estava muito consciente do que queria fazer... " Tens vida logo atrás de você, um horizonte para descobrir, milhares estrelas que querem te conhecer, nuvens que te seguem... Tens CONVICÇÃO que queres largar tudo para se submeter a nada? "
Outro barulho surgiu: "TITITITITITITI"
Ela acordava e tinha certeza apenas de uma coisa, da vida.
" Não é ceticismo, ou até mesmo pessimismo, se chama esperança. Não temos certeza de seremos felizes sempre, de que vamos conhecer pessoas legais que vão mudar sua vida, de que não vamos chorar, de que não vai dar certo. A única coisa que temos convicção, certeza ou como queira chamar, é da incerteza, e que devemos seguir sempre, se ainda houver esperança, vontade de descobrir o que há por trás das montanhas ou se queremos ver as estrelas sorrindo. Só vivendo para termos um conhecimento exato, só vivendo para ter certeza de que valeu a pena."
Por Carol Oliveira, sempre esqueço de pôr isso. --'
Outro barulho surgiu: "TITITITITITITI"
Ela acordava e tinha certeza apenas de uma coisa, da vida.
" Não é ceticismo, ou até mesmo pessimismo, se chama esperança. Não temos certeza de seremos felizes sempre, de que vamos conhecer pessoas legais que vão mudar sua vida, de que não vamos chorar, de que não vai dar certo. A única coisa que temos convicção, certeza ou como queira chamar, é da incerteza, e que devemos seguir sempre, se ainda houver esperança, vontade de descobrir o que há por trás das montanhas ou se queremos ver as estrelas sorrindo. Só vivendo para termos um conhecimento exato, só vivendo para ter certeza de que valeu a pena."
Por Carol Oliveira, sempre esqueço de pôr isso. --'
Assinar:
Postagens (Atom)