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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Deve acontecer



Hoje vou contar uma história baseada em fatos verídicos. Vou relatar para vocês uma história animal, mas não do tipo radical.. ANIMAL mesmo. É um tanto romântica, então que os sem coração parem agora de ler ou ouvir esse conto.

A noite estava feia, nem dava para ver a lua. Uma chuvarada. Daí que um sapinho resolveu se abrigar debaixo de um teto. Uma sapinha que também andava por ali fez o mesmo. Então eles começaram a bater um papo, saponês. Então o sapo ficou tão encantado com a sapa que pediu para que viesse encontrá-lo no dia seguinte às 20 hrs. Bem, ela foi. Certa vez quando estava descendo as escadas, reparei neles e como é de meu costume dar boa noite a todos, desejei aqueles anfíbios uma ótima noite. Então, eles passaram a frequentar minha área de inverno todos os dias. Dei nomes a eles, Pit e Pet. Bem algumas pessoas me perguntam como sei que são macho e fêmea.. bem, os vi em uma cena de amor... Enfim, os dois sempre se encontravam as 8 e iam embora as 22 hrs, o que eu achava super interessante. E ficavam lá, um olhando para cara do outro, talvez se declarando, reparando os detalhes que despertou tamanha afeição. Até que em um dia feio, uma sapa entrou na lavanderia, meu pai disse que ia colocar pra fora a tal. Então que eu disse que podia por para fora, pois não era Pet. Daí que ele acabou matando a sapa. E a noite, quando deu as 20hrs, só Pit foi à área de inverno e não me toquei que Pet era a tal sapa, e ela nunca mais voltaria.

Pit ficou, não foi embora às 22hrs, ele virou a noite a espera de Pet. E hoje, ainda hoje, ele vêm a área de inverno, talvez tenha esperança que ela volte ou talvez ele fique ali pra relembrar dos bons momentos. Não sei, apenas tenho certeza de que ele pensa nela, fica lá olhando pra parede sozinho imaginando onde ela possa estar.

Até o sapos amam, porque nós não podemos amar?

O pra sempre nem sempre acaba, porque ninguém pode destruir uma lembrança que você tem. Talvez devêssemos amar mais, sermos mais fiéis aos sentimentos. Sofrer todos sofrem, mas não é só isso, fomos, somos felizes e é por isso que devemos aproveitar aquele instante como se fosse o último, amar como se fosse imperdoável não amá-lo, querer bem como se fosse à nós mesmos.

Quando você ama você nunca está sozinho, e quando não se está sozinho, não se sente medo, e quando não há medo, existe um coração feliz. Então ame e deixe seu coração bater forte por coisas boas, deixe você ser feliz.

ps. A sapa gata da foto é Pet. Ganhei esse urso de niver, e coloquei o nome em homenagem. Não reparem em mim.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

terra da Terra

Há alguns anos é comum ouvir falar em efeito estufa, aquecimento global. Há alguns anos é comum ver enchentes, furacões, vulcões em erupção... E todos perguntam: "O que está havendo?" Talvez a pergunta que deveríamos fazer não seja essa e sim, O QUE ESTAMOS FAZENDO?


Sempre nos achamos superiores a qualquer outro animal na Terra, porque, como dizem os cientistas e ou livros de ciências, somos seres racionais. Somos e não somos. Se sabemos que jogar lixo no chão, por menorzinho que seja, vai causar problemas, por que jogamos? E quando queimamos um monte de árvores para construir algo, tendo conhecimento de que ali existem outros seres vivos.. Por que matamos e não queremos ser mortos?

Egoísmo talvez. A gente sabe que tem gente sofrendo com essas enxurradas que destroem sonhos, famílias... mas não temos de ideia do que eles sentem. Imaginamos que isso nunca vai acontecer com nós, mas se assim fosse, seria injustiça da mãe natureza.

Se alguém te machuca você pensa logo em revidar, ou não, você fica calmo, como se nada tivesse acontecido. Porém, chega um ponto que não dá mais, você não suporta ser o saco de pancadas. E a mãe mostra que tem limites. São sinais, pois se fosse o fim, ela não destruiria uma parte e depois outra, acabaria com tudo de uma vez. No entanto ainda há esperança.

Temos que ser solidários, abrir o coração para as coisas boas. Se cada um fizesse sua parte, curaríamos, devagar, os machucados da mãe. E ela nossa então Pandora, nos daríamos bons frutos, bons dias, boas noites, chuvas calmas e refrescantes.

A água invade, a lama estraga as casas e mata as pessoas. A gente mata a Terra e a terra mata a gente. Os sobreviventes, quando a água desce, voltam à suas casas e retiram a lama. No entanto só ela e alguns corpos, porque todo o resto que talvez fosse mais importante foi levado. E vêm a sofrimento, a dor, o desespero, o desanimo... Mas tempestades existem, e quem tem esperança, fé que no amanhã as coisas podem mudar e vão mudar, sobrevive para fazer diferente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Um dia

O dia amanhace, o sol aparece e um galo que não sei de onde canta. Um rapaz de barba falha caminha parar ir à padaria fazer o pão. A primeira cliente chega, compra os pães, volta á sua casa. Após um café bem reforçado vai ao trabalho. No colégio onde é professora, os alunos prestam atenção no que ela diz sobre a Grécia Antiga. Na hora do recreio todos se dirigem à cantina onde uma moça meio nervosa serve os lanches do dia. Depois do intervalo, a cantina fecha, e a mulher da cantina agora vai buscar o filho na casa da tia. O menino no banco de trás do carro aponta para outro que está no sinal pedindo dinheiro. O carro para, o garoto de rua pede umas moedas, a mãe dá. O menino de rua abre um sorriso imenso, aquelas pratas lhe garantirão o jantar. Vai em busca do almoço, bate de porta em porta. A doméstica de uma casa atende o pobrezinho e lhe dá um prato de comida. Após fechar a porta a mulher de cabelos presos, sorri, aquela caridade, trouxe uma paz ao seu coração. Sua patroa começa a grita: " Clotilde, venha cá!" A patroa pede para a faxineira que vá comprar uma tortas para umas visitas que logo mais chegarão. Os convidados chegam, cumprimentam a dona da casa. A noite cai e lá se vão, em direção ao hotel. Alguns estão bêbados, mas pegam no volante e dirigem. Um deles atropelam uma pessoa, o padeiro da barba falha, que não vai fazer pão amanhã, e a professora vai chegar atrasada buscando outra padaria para tomar café, por causa do atraso ela segura as crianças um pouco mais, então a mulher da cantina vai buscar seu filho mais tarde, o garoto não vê o menino que pede dinheiro no sinal, então o garoto vai ficar sem janta. A procura do almoço vai bater nas portas, a empregada diz que não foi feita comida,pois um familiar de fora cometeu um delito e a dona da casa disse que não estaria em casa, porque estaria reolvendo um problema...

Vida. Eu tenho, você tem, eles têm. Vidas entrelaçadas e ninguém percebe. Mas somos uma família e dependemos, somos responsáveis pelos nossos filhos, pelos nossos IRMÃOS. Todos temos um direito de viver, mas é preciso saber.