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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Corcunda direito

A mãe falou para filha que estava corcunda:
-Filha ajeite sua postura, que moça mais feia.

Certa vez, a mãe foi a padaria e o moço do caixa lhe deu 20reais a mais de troco.
A mãe chega no carro e diz:
- Esse povo que não sabe fazer contas.. O rapaz me deu 20 reais a mais. É bem empregado!
A filha olha para mãe e diz:
- Mãe ajeite sua postura.
A mãe sem entender responde:
-Qual?

Ninguém tem postura, as pessoas do mundo estão cada vez mais corcundas..
Minha mãe costuma falar que é culpa do computador..
Acho que a causa é bem maior.. Não sei ao certo, mas deu um treco e ninguém vive direito.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Um amor muito louco

O nome dela era Adiposa e o dele Cloreto. A mãe dela gostava de biologia o pai dele gostava de química, daí os nomes. Bem, Adi e Cló como preferiam ser chamados, eram super parecidos
Os dois tinham o cabelo meio galego, gostavam de rir e nunca tiveram cáries. Possuíam uma diferença, ele gostava dela e ela dele. Isso era legal, bem legal...
Quando Cloreto e Adiposa deram o primeiro beijo, estavam molhados.. Ela havia escorregado e caído em uma possa de lama, ele foi ajuda-la e escorregou junto.
Ele falou com o pai dela. Adi deu cola a Cló e então foram levados para diretoria, onde o diretor era o pai da Adi.
Já jovens resolveram fazer algo nunca feito antes por eles.. Foram tomar uns piléques e incendiaram o bar, foram presos por um mês.
Se casaram e resolveram virar hippies. Venderam fitinhas e escutaram rock.
Tiveram um filho, compraram um casa branca e a pintaram de diversas cores.
O filho deles não queria ser médico, nem administrador, queria ser cantor. Os pais apoiaram.

Um casal muito louco, insocial e então, feliz
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Cara, adoro originalidade. Sabe, no momento nada faz muito sentido, amar, sofrer e esconder não faz sentido. Viver sem ser feliz não faz sentido. O sem sentido tá na moda, moramos em um mundo que as coisas com sentido são anormais. O sem sentido têm sentido. Eles amaram sem sentido talvez. Foi um amor louco, original, sem igual, feliz, algo sem o menor nexo, algo completo.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Transparente


Uma nação feliz, gente feliz, pessoas felizes, famílias felizes, um garoto triste.
Um garoto sem nação,não era gente, não era uma pessoa, não tinha família, era um garoto triste.

Ninguém reparava nele, era como se fosse transparente, invisível.
Não era gente, não era pessoa, talvez fosse um anjo.
Um anjo que chorava por não conseguir fazer uma guarda, por terem matado seu amigo.
Era um garoto triste, ou um anjo triste, queria ser gente pra salvar o amigo, mas ninguém deixava, as pessoas felizes não deixavam.
Diziam que coisas feias não podiam ser ditas ou muito menos mostradas.

E então chora o anjo, ou o garoto e até mesmo quem gosta dele e ninguém enxerga nada.

sábado, 21 de agosto de 2010

A torta estória de Zé M.

Era uma vez um menino torto que morava numa casinha torta, sua vida era toda torta.
Ele fazia coisas tortas, talvez porque queria ser diferente ou parecer diferente.

Zé M. nasceu durante uma tempestade. Seu pai e sua mãe assistiam o Jornal Nacional quando começou a chover e de repente a entrar água por todos os cantos da casa. Pra piorar a situação, a mãe de Zé começou a vazar, a bolsa estourara.

Durante a infância não traquinou muito, morava em um prédio onde não havia crianças, era filho único e então seu passatempo era estudar. Seus pais trabalhavam muito e não tinham tempo para o garoto. O pai era conhecido como João das canas e a mãe como Nina das coisas. Eram pessoas legais, na verdade bem legais.

Bem de tão perfeito Zé começou a dar defeito. Foi durante a adolescência que foi se reparar a deficiência. Ele era diferente, não sabia sorrir ou melhor fazia uma risada de bruxa esquisita, feito aquela da madrasta da Cinderela. Alguns meninos viam filmes feios, ele via contos. Adorava ler e escrever. Dizia não crer em Deus mas sabia rezar. Queria ser rico e casar com uma amiga. Queria ser bom em física. Certa vez ele fez uma tal de macumba com sapo e colocou o nome de todos os professores dentro. Dizia a crença que tinha que pôr o sapo em um lugar a céu aberto. Bem, o Zé foi abandonar o sapo, só que foi assaltado por crianças do mesmo colégio que ele, que ao abrirem a bolsa, viram o tal sapo, abriram o anfíbio e tiraram os papeis. No outro dia o colégio todo sabia. " Lá vêm Zé do sapo, o bruxo encantado."

Zé M. era torto, seu coração não fora bem encaixado. Ele queria ser mau porque não sabia o que era ser bom. Não aprendera a sorrir, não sabia sobreviver. Ele estava ficando ainda mais torto, a cada queda seu coração entronchava mais e mais. Ele foi a um doutor, estava doente por falta de amor. O tal, lhe indicou um tratamento chamado amizade, interação. Era uma tarefa difícil não dependia só dele, mas de um monte de gente que não ia com a cara dele. Bem, Zé ficou bem. Um dia seu coração se acertou, não sei ao certo como foi mas, gosto de imaginar..

Têm tanta gente torta no mundo.. Ame, endireitemos o mundo.
" É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã!"

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Incontáveis vezes

Certa vez quando aos 6 anos, estava correndo e cai no chão. Comecei a chorar e então minha mãe me deu a mão e falou que a dor ia passar. Falou que ia arder um pouquinho, criar uma casquinha e depois sumir sem deixar vestígios.
Certa vez eu tirei uma nota baixa. Minha professora me chamou me perguntou o que havia acontecido, falei que não tinha estudado. Ela me falou que eu podia recuperar.
Certa vez eu dicuti com minha irmã, falei que não ia falar com ela nunca mais. No outro diz nós nos falamos.
Certa vez fui em uma roda-gigante, tentava vencer o medo de altura e então, já dentro do brinquedo, coloquei-me a gritar e chorar, minha prima me fez calar, me falara que aquilo era um mico e era só fechar os olhos que jajá o parque ia parar.
Certa vez em um trabalho escolar, de preocupação coloquei-me a chorar , daí um monte de amigos vinheram dizer que era para eu ter calma e que ia dar tudo certo.
Certa vez eu corri com alguém. Só eu cai no chão e de tanta dor não consegui estudar. Discuti com minha irmã pra piorar. Minha mãe me falou que a ferida ia curar, a minha irmã pedi desculpas e ela aceitou me perdoar. Recuperei a nota com o trabalho que fiz e para comemorar fomos para um parque onde achei alguém na fila do carrinho de bate-bate que queria correr comigo.
Se você cair, se você tirar um nota baixa, se você discuti com sua irmã, se você tiver medo de altura, se você ficar preocupado, se você chorar sozinho, lembre-se que os segundos passam, que a dor têm cura, que existe recuperação, solução, psicólogos, remédios, alguém te esperando, existe a esperança, SAIBA QUE O TEMPO PASSA E COMO O TAL, AS COISAS SE VÃO COMO VÊM E VÃO.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Nada do que você pensa

Vivo em um mundo estranho, com gente esquisita e sou um ser anormal.
Estou no século XXI. É importante ressaltar isso.

Muitas mulheres traem os maridos aqui, algumas pagam muito caro por isso.
Essas, da qual eu falo, são enterradas até o tronco em praça pública, seus braços ficam presos e é colocado um capuz sobre seu rosto e então pedras de tamanho médio para que a morte seja lenta e doída são jogadas. Muitos homens traem as mulheres aqui, quase nenhum paga por isso.
As pessoas aqui, acham que possuem outras e essas outras se deixam ser possuídas.

Moro em lugar onde passar fome é moda e morrer de fome é normal. Alguns seres desse lugar estranho, querem não sentir fome para aumentar a auto-estima, outros querem algo para comer e assim prolongar seu tempo de vida. Aqui, alguns têm muito e reclamam demais, outros não têm nada e agradecem o nada.

Vivo em um lugar bem estranho, onde as balas matam as crianças. Os pais aqui não contam histórias, eles contam as derrotas no trabalho e que aquilo está passando é por conta daquela criatura. Pobres, ricas, crianças maduras. As crianças aqui, são pequenos adultos e os adultos são revoltados porque nunca foram crianças.

Meu planeta não é normal. Têm gente que quer matar mas, têm gente que não quer morrer.
Muita gente morre por causa de seres que querem matar pelo simples prazer de destruir os sonhos dos outros. Aqui, o bicho papão não se importa em matar criança, idoso e rapaz, ele consegue dormir bem, dorme em ''paz''.

Algumas pessoas loucas costumam dizer que estamos em evolução, é pode ser a evolução para chegar no fim, e como será triste esse fim. Alguns insanos falam sobre direitos humanos, não praticam direitos humanos e então ninguém têm direito. Aqui a maioria é boboca, se acham superiores a outros animais, mas, são todos um bando de tolos, acham que tem controle sobre a natureza, acham que vivem em um planeta azul e que não existe inteligência superior a deles no universo. Não moram em planeta azul coisa nenhuma, moram em um planeta de fome, guerra, egoísmo e mentiras. Moro em planeta estranho, com gente esquisita e sou diferente.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Profundo silêncio

Era como se ela não existisse mais para eles, como se já estivesse morta mas, ela estava viva, "ausente" porém, viva. Médicos e enfermeiras entravam e saiam do quarto dizendo: " É melhor desligar os aparelhos, e ela não vai voltar. São 5 anos! "Ela ouvia tudo, queria gritar, ao menos conseguir abrir os olhos, mas, não conseguia.
O médico fora comunicar a família do que seria melhor. Os familiares já conformados aceitaram, no entanto pediu para que antes pudessem se despedir. Primeiro os avós, depois o tio Franco , o primo Luís e a prima Luísa, os pais e por último seu ex-marido, Fernando Cortês.
Começaram a dizer os avós com aquele corpo a sós: " Ô minha netinha, quantos gostos seus não fizemos, quantas vezes brigamos contigo, bajulamos tanto a Luisa que esquecemos da tua existência. Peço que nos perdoai e que vá em paz." Rezaram um pai-nosso e se foram. Ela pensava: " Vô e vó, eu ainda estou aqui e agradeço pelas reclamações, por até terem mimado a Isa, com as vossas lições, aprendi muita coisa, principalmente a não querer tudo só para mim."
Tio franco entra após a saída dos avós. " Ô doce sobrinha, como estás pálida, já pareces morta. Queria pedir desculpas por não ter dado aquela bicicleta que você pediu quando tinha 6 anos, mas é que, você sabe, o tio não têm muito dinheiro e é isso aí, siga em frente e nada de puxar meu pé a noite. Tchau, um beijo no seu coração que por enquanto bate. Te amo."
Ela pensou: " Eu não vou puxar seu pé." queria sorrir e continuou a pensar:" Como te amo sincero tio.É, devo está bem pálida, se não se lembra são 5 anos sem ao menos ver o sol. Sim, meu coração ainda bate, por enquanto bem forte."
Os primos entram" Preciso contar-te uma coisa antes que partas para sempre, uma vez, eu beijei o Fernando Cotes." O primo virou a cara para irmã e ela prosseguiu: " Te peço perdão, sou uma tola, eu o seduzi. Sim, você foi como uma irmã para mim e eu te amo." Luis ainda espantado começou: " Querida prima, mesmo nessa cama e assim pálida e sem brilho continua linda. Sempre fui apaixonado por você, pena que não deu para perceber."
Após o discurso do irmão Luisa falou: " Sim, se não for pedir demais, eu quero aquela bolsa da Chanel."Os irmãos se olharam, nada daquilo sairia dali. Ela então falou para ela mesma: " Você bem que poderia ter pulado a parte do Fernando, mas eu te perdoo e pode ficar com a bolsa irmã. Luis, como me diz isso só agora?! É tão tarde. Amo vocês. "
Os pais entram já inchados de tanto chorar:" Não existiu no mundo, filha melhor que você, espero termos te ensinado o correto e que sejas felizes aí." Terminaram. Não conseguiam mais falar. Deram um beijo na testa da filha e que se tremia por dentro." Meus queridos pais, melhores que vocês não há, me deram tudo, carinho, amor, conhecimento, alimento e felicidade. Eu amo vocês!"
Entra então Fernando " Querida Alicia se te deixei foi porque não conseguiria viver contigo sem saberes que fora traída e eu sem coragem de contar. Te amo mais que a minha própia vida. Eu dizia que te amava, mas, você não dizia nada. Então, seria melhor assim, já que você não sentia ou demonstrava não sentir amor por mim, eu acabei sem motivos."
Então ela pensou pela última vez:" Para mim, nada precisava ser dito, eu te amava e só em está ao seu lado provava isso e a traição já foi perdoada, essa pequena, de nada. Te amo e esse amor será eterno, você soube me conquistar com seu olhar, conseguiu meu coração e julgou nunca tê-lo conhecido. Desculpe por não ter esclarecido o meu amor. Morro agora sem sentir dor. "
Os aparelhos foram desligados, uma lágrima escorreu, essa foi vista por todos que agora estavam arrependidos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

As últimas cartas

Já parei de chorar, tenho uma ideia e irei te contar.

Felipa,
Me parece que o destino conspira contra nós, talvez seja necessário não viver, ir para mundo espiritual, onde ninguém possa nos deter e eu possa te ter, assim como quero ser teu, tão somente seu. O que a gente vai fazer com essa paixão? Alimenta-la com ilusão? De forma alguma. Tenho coragem de morrer, mas, de que adianta, irei chegar lá e não te ver. Não posso ser Romeu, você não pode ser Julieta, eles já existiram e ninguém poderá um dia substitui-los. Se a morte não é a solução e eu não aguento viver na solidão, migrarei para Sain' Lu. Te encontrarei na janela, você ao me ver, ira abrir a porta, assim como as princesas acolhem seus príncipes, me levará ao seu quarto, onde te darei um beijo e te convenço a partir comigo para um lugar qualquer, onde seremos felizes na maioria das vezes. Tenho uma boa economia, dará para um bom tempo, agora,só me mande o endereço .

P.S: Te amo e esse amor não têm preço.

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Eu escrevo agora sentada, estou aliviada com seu perdão.

Querido Clóvis,

Ficarei na janela até o anoitecer, esperarei por você, abrirei minha porta, te levarei a meu quarto, onde farei minha mala após te beijar e depois fugiremos. Não importa o lugar, com você só quero estar. O bairro: Tirrol, a Rua: Yollando yago, o número: 34 e a janela será fácil. Sobre o dinheiro eu tenho alguma coisa, que juntando com o seu.. Bem, já sonho com tudo, dará muito certo, teremos um ao outro, assim será fácil. Estou ansiosa para nossa aventura e se posso fazer um pedido, quero tomar café debaixo de um grande arbusto.

P.S. Te amo sem custo.

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Essas foram as últimas. Imaginem o resto como quiserem, eu gosto de pensar que a essa hora, eles estão morando no campo, longe das pertubações da cidade. Esse lugar é lindo, ao lado da casa têm uma árvore enorme e que só dá flor no inverno, foi lá que tomaram café pela primeira vez juntos, atrás da casa, têm uma plantação de trigo e pela tarde ele e ela vêem o pôr do sol caminhando entre os trigos. Exatamente nesse instante ele sai quarto,já tomado banho, segue para cozinha onde ela faz sopa, ele pega na sua cintura e lhe oferece ajuda, ela fal que não precisa e que já está terminando, ele senta na mesa e depois ela serve a sopa, os dois conversam enquanto comem e depois vão fazer outras coisas(como assisti tv..)

P.S. O intermédio da história não vale a pena eu contar, assim perde a graça, imaginem!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Mais Cartas

Desculpe a folha ondulada, são marcas de lágrimas e essas de amor.

Felipa,

Quando ainda não te tinha, não amava ninguém. Quando te tive, me amava e eu amava alguém. Agora que não te tenho mais, amo você e mais nada; Nunca existiu algo ou alguém além de você e você. Se me amas assim como diz e assim como creio, devia ter dito, falar sem receio. Essa Miriam, jamais conheci, foi mentira de quem disse, foi o culpado de tudo, só por inventar esse complô e tentar destruir com o nosso amor, esse nunca terá fim. Termino de escrever e acabo com esse berreiro.

P.S. Te amo como um cavalheiro. ___________________________________________________________________

Suas palavras cheias de emoção, faz palpitar o meu coração.

Clóvis querido,

Desculpe por não ter dito, agi por impulso, por susto, por repulsão. Bem, escrevo esta carta ajoelhada, sei que é besteira mas, é uma forma de me castigar. Sim, eu ainda te gosto e te quero de volta, mas, pode ser tarde de mais, não é ninguém e sim algo, irei me mudar, vou ser obrigada a te deixar, mas, quem sabe um dia tu possas ir me buscar. Vou para Saint' Lu, sempre te esperarei na janela.

P.S. Te amo como uma donzela

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cartas

Antes de tudo, peço que não rasgue a carta até terminar de ler.

Já faz muito tempo que não ouço sua voz, não sinto seu cheiro, não toco tua pele, não beijo seus lábios, no entanto, ainda assim sobrevivo, iludido com meus sonhos. Eu não sei mais o que tenho a fazer sem te ter, estou preso a você. Quando me vêm algum convite ou opção pra te esquecer, eu nego, é melhor viver com tua imagem do que morrer sem ela. Meus amigos me chamam de tolo, besta, até de viado, por querer estar ao seu lado. Se ainda existe amor, se ainda me amar, se ainda pensar em mim antes de dormir, se ainda quiser meu escapulário, me ame, me abrace. Se nada dessas coisas você pensar, seja sincera, não aja como covarde e diga a verdade, o porquê do nosso fim. Dizem que com o tempo isso passa, eu te esqueço e não incomodo mais. Por mais que te queira de volta, quero mais é te ver feliz. Por favor não deixe de me evitar, não tenha medo, não vou te tocar, a não ser que peça.

P.S. te amo depressa.
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Querido Clóvis,

Admiro sua coragem e devoção mas, suponho que não seja o que você quer de mim. Ainda sonho com você, vejo seu rosto em todos os cantos, sobrevivo com encantos. O que passamos , sentimos, aprendemos, nunca nada será esquecido. Estou um pouco atordoada, pois, pensei que não me quisesse mais. Não sou covarde, simplesmente não tive coragem o bastante para discutir contigo, me disseram que andavas me traindo com uma tal de Miriam
com raiva mas, muito amor, decidi acabar sem motivo, me desculpe sei que deve ter sofrido.
Eu ainda te quero, mas, minha consciência não me deixa voltar.

P.S. te amo devagar.

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Mais cartas estão por vir..

PS: SÃO PALAVRAS, APENAS PALAVRAS, PEQUENAS PALAVRAS AO VENTO.

domingo, 1 de agosto de 2010

pour l'amour, le plaisir et le bonheur

Na cidade rural Sem Nome, morava na fazenda Coisa Alguma uma garota de dezesseis chamada Luci que era vizinha de porteira da Fazenda Olho d'água, onde morava um rapaz negro chamado Givas. Nas noites de lua cheia acontecia uma confraternização das fazendas, foi nessas festas,nessas noites estreladas e com a lua esplêndida que Luci conheceu Givas.
Eles paqueravam de longe, era perigoso chegar perto da morena, o pai dela era muito ciumento, coitado daquele que chegasse próximo da moça com más intenções. O rapaz moreno chocolate, começou a frequentar o sítio vizinho, ganhou a confiança do futuro sogro e jogava charme para Luci. Tudo estava indo muito bem, Givas e Luci se encontravam durante a noite as escondidas, durante a tarde iam tomar banho de cachoeira e isso sem ninguém, além deles mesmo saberem.
Mas, quando a esmola é muita, o santo desconfia. Estava bom demais para ser para sempre.
O pai da menina resolveu reformar o quarto dele e então todos foram deitar no cómodo dela.
Ela assustada, não conseguiu dormir, sabia que Givas ia bater na janela, iria acordar a todos.
Deu meia noite, o relógio da sala anunciou o moreno estava do lado de fora esperando a morena.
O dono da casa ouviu, abriu a janela armado, deu de cara com o safado. Enquanto ele interrogava o condenado, Luci juntava as coisas,colocava as coisas numa trouxa. Saiu pela porta de trás, gritou o nome do rapaz que saiu correndo atordoado. Seu José de ceroulas levantava a arma e dizia: AAA, EU PEGO VOCÊS UM DIA!
Agora sem rumo,perdidos no mundo, se perguntaram o que fazer. Ainda era noite e antes que a notícia se espalhasse o homem foi em casa, pegou algumas coisas e caiu no mundo de carroça.
Chegaram em no município de Petrolina, venderam a burra, a carroça compraram uma casinha.
Iniciavam uma nova vida, logo nasceu o menino Heslen, puxou ao pai, era muito danado.
Um dia desses quando ela falou que queria ter mais um filho, um garoto retrucou e disse que daria a ela 1 a cada ano, e veja só, ele têm apenas quatorze anos.

Aventuras do passado, sorrisos no presente e um belo futuro.
O segredo é viver, aproveitar a vida, fazer o que vier a cabeça.
Tudo vale a pena por um sorriso, tudo vale a pena para ser feliz.
Sabe o pai de Luci? vai visita-la todo mês. É uma bela história de amor, é uma boa história sobre vida.

PS: quantas histórias você têm para contar?