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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Como o vento

Deixar, partir são sempre problemas de quando não se quer ir. Mas é preciso ser forte, parar de olhar para trás e seguir adiante. O arrependimento vai bater, porém, isso é só mais uma vontade, a de querer voltar, e vontades passam. Assim como as lágrimas, os sorrisos, os afetos, as brigas, os melhores momentos... tudo tem um tempo para definhar. Infelizmente, ou felizmente, talvez, não se foi inventado ainda, um controle que controle os relógios, que pare o passado, mude o presente e possa criar um futuro com um final feliz para todos. É meio clichê falar de partidas, até porque todos estão cansados de saber que elas são necessárias, e nem sempre o que é necessário é perfeito. Não, não é. Partir sempre dói, pelo simples fato de que o ser humano é feito de pedaços, ou você vai me dizer, que és apenas uma célula? Somos milhares delas, e por cada lugar que passamos, momentos que presenciamos, deixamos por ai, parte de nós. Às vezes, enormes partes que doem mais que tudo quando nos separam dela, parece que vamos morrer. E são nesses momentos que nos sentimos uma celulazinha, abandonada, sozinha. Mas aí que como as horas se vão, os segundos não param de passar, o sino não para de bater, vamos nos preenchendo novamente, interiormente, mentalmente. Continuamos partindo, cada passo, suspiro, palavra, é um dito que não será mais dito, não com a mesma intensidade, da mesma forma como fora falado na primeira vez. Pois, foi um instante, aquele curto intervalo de tempo que passou. O segredo é continuar sempre, não gaste sua vida toda em um único momento, com um único pedaço, ainda que aches que vale a pena, parar quando o sinal está verde, quando tem que se mover, é sempre um erro. Os mais educados, vão apenas alertá-lo para que siga, mas no nosso mundo, esses são raros. Logo, irão, a maioria, passar por cima de você. Então, não pare nunca, nunca mesmo. E esteja sempre preparado para um "adeus", ainda que te digam que é um "até logo", pois as pessoas mentem, ainda que sem querer talvez, mas elas o enganam e se enganam. Somos humanos, feitos de instantes, de pedaços, de partidas. Somos obrigados a deixar, a ir embora, a não olhar para trás. Precisamos sempre correr, quando não há mais fôlego. O tempo é como vento e o vento é o tempo que passa por nós. Assanha as folhas das árvores, os cabelos lisos, arrasta grãos e move navios. Quando se está partindo, indo, não existe nada melhor do que sentir o vento, fechar os olhos lembrar dos momentos, mas sem medo, olhar novos horizontes, se aventurar por novas terras e quem sabe, um dia, encontre um tesouro e nele estará contido tudo que te fez falta e agora te completa, e assim você vai saber e perceber o que é viver.

Por Carol Oliveira, para todos que vem e vão, as vezes até em vão.

sábado, 26 de novembro de 2011

Ao segundo A

Lerei agora o último texto do ano, e digo sinceramente, que é um prazer em tê-los como ouvintes.

O ano começa, todos em silêncio porque prometemos a nós mesmos que esse ano iríamos estudar mais. E as manhãs começam a se repetir, a necessidade de perturbar o professor e os demais colegas não é mais suportável. Passam dias e cá estamos... Todos já cheios da escola, louco por férias e o que vêm de depois disso, pergunto a vocês meu amigos? O que fica disso?

Além do conhecimento, para alguns, ficam na memória as lembranças de um ano de muitas revelações como é o caso dos filhos que descobriram o pai aos 16 anos, 17. Ficam também estampados em nossa mente os rostos daqueles que fizeram de nossas manhãs as mais divertidas de todas. Ainda que de piadas sem graça, sem noção alguma, sorrimos... Porque não há o que se fazer se não rir e ser feliz quando se está rodeado de pessoas legais. Foi um ano também de muitos protestos, evidentemente que eles nunca vão dar certo, mas enfim... A segunda série A é uma turma que ao menos tenta. Não há como falar de protagonistas numa história em que todos fazem a diferença. No entanto será difícil esquecer de responder: ai tá certo! Valeu chefe! E rir HORRÓI . Será lembrado também que houve uma epidemia de apendicite, que nunca tivemos aula de Pedro Mirandiba no primeiro ano, eu disse: nunca. Assim como lembraremos com saudades dos dias da famosa aula da fome, que pela primeira vez e última, será a aula do banquete. E eu sei que com certeza todos aqui, assim que ouvirem falar em outra Jade vão automaticamente lembrar de nossa XXXXXADE. Saberemos também que é só ir na manha do gato, amiguinhos! Duvido, que cheguem a esquecer dos dias de mal humor da nossa querida ex professora de português. Irão recordar com saudades ,e rindo lesadamente, de Vando anunciando churrascos todo dia, Gabriela muquirando, Adalberto fazendo zuada. De Victinho fazendo careta e falando: é o que?! Nina e Mário, as pessoas mais felizes do universo. Nosso amigo Guigui e os seus baba- ovos, as perturbações de Cicinho, as cantorias de Xander. Ah, lembraremos também daqueles que não fizeram barulho, mas se diferenciavam de todos pela excessiva quantidade de sono: Bruno e Mari são casos extraordinários. O quarteto que tinha uma menina que virou princesa, Assucena, que logo associaremos ao príncipe Felipe , que por sua vez, será lembrando por ser o maior contador de mentiras. E futuros homens que se cuidem, pois temos aqui futuras mulheres arretadas que conhecendo apenas o nome, pensa-se o contrário: Bia, Ju e Nanda. Quero deixar claro, que não sou travesti, isso é mais uma fantasia de Neto.Importante também falar nossos pequenos, como Rafael, e das nossas Grandes amigas, como Rebecca. Das ninjas Nando, Malena e Aline que nunca são pegas com celular. E lógico que eu vou sempre lembrar da minha xará: Carol. Paulinho e sua agonia com o ar-condicionado. Os garotos do fundão que ainda tímidos revelam o quanto são divertidos. A má?a boa? As gêmea. Camila, Laís, Lú... e muitas histórias. E os garotos do mundo virtual que vivem também na realidade: Victor e Ítalo. Bem, infelizmente, o tempo não me proporciona falar sobre o quanto vocês são importantes em minha vida, o quanto a marcaram, o quanto vou morrer de saudade quando vocês forem embora. Porque é a vida, ela é feita de partidas, mas vale ressaltar que valeu a pena o encontro, estar com cada um de vocês. E ainda que na hora da chamada não chamem pelos seus nomes, vos digo: faltou. E como farão falta. Espero que o ano que estar por vir seja ainda mais alegre, que consigam realizar todos os seus sonhos, e se não nesse, nos outros. Me desculpem as reclamações e tudo mais, porém, termino me declarando :Avião sem asa, fogueira sem brasa.. Sou eu assim sem vocês.


Por Carolina Oliveira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A mar doce ilusão

Talvez se eu não fosse tão criativa, não esperaria tanto das coisa que provavelmente são apenas ilusões.

Não sei se é melhor deixar a vida sem pontuação.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sem

Está faltando alguma coisa hoje no céu estrelado, algo essencial para fazer de uma noite, realmente noite. A lua não apareceu e sem ela um casal frequentador da praça não fora namorar na mesma. O velhinhos do dominó não deram nem se quer um sorriso. O vento passou tão bruscamente que as árvores se despedaçavam e gemiam. O céu se escurecia, estava chateado, apagava as luzes das estrelas e ia dormir. A menina deixou de estudar porque tinha esperança de que a lua surgisse e pudesse proporcioná-la a emoção que sentia quando possuía um amor que também se foi. E tudo isso aconteceu, porque a a lua decidiu por não se mostrar àquela noite. E todos se rebelavam menos a menina. Ela não podia fazer nada, quero dizer, até podia, mas não devia pois essa mesma bola de cristal que ilumina o planeta no escuro, já havia lhe deixado mais vezes e então, preferiu por deixá-la livre. Por mais que morresse de saudade, de amor... Afinal, a lua não é só dela, é do casal da praça, dos idosos que passam o tempo jogando, do vento, das árvores, do céu. Ainda que assim, ela esperava na sua varanda todos os dias, escrevendo sobre o quanto a ausência dela, a luz branca, a deixava incompleta. Sonhava em um simples instante, apenas em um segundo, não precisava ser eterno, mas para ela seria, que o luar a amasse tanto quanto ela o ama.

Por Carol Oliveira, que hoje está cem.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Será

Se for para me apaixonar: que seja hoje, que seja amanhã
Se for para te amar: que seja hoje, que seja amanhã, que seja todos os dias depois de amanhã.
Se for para ter medo: que seja ontem.
Se for para esquecer-te: que seja nunca.
Se for para sentir saudade: que dure pouco.
Se for para dizer que me ama: diga-me agora.
Se for para me apaixonar, chegar a te amar, sentir medo, querer esquecer-te assim que sentir saudades, cochiche em meu ouvido: Te amo!

Ontem, hoje, amanhã, para sempre. Assim saberei que vale a pena, valeu a pena.

Por Carol Oliveira uma simples amadora

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um tempo apenas

Viver está além de pensar, é fazer.
Viver está além de sentir raiva, é amar incondicionalmente.
Viver está além de arrepender-se, é reparar os erros para que não mais se repitam.
Viver está além de querer esquecer o tempo que passou, é tornar os próximos momentos ainda mais inesquecíveis.
Viver está além de ser normal, é ser diferente.
Viver está além de conquistar relações momentâneas, é ter alguém do seu lado todo momento.

Viver, está em ir além.


Por Carol Oliveira que ama viver.

sábado, 17 de setembro de 2011

Respiração

Estar bem é sempre ter alguém para amar e ser amada. E eu me sinto bem.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

E tudo faz parte




Cheguei ao mundo em prantos. Sempre tão sozinha em um lugar gosmento e então, de repente, me vejo em meio a uma pequena multidão ensopado de algo vermelho que alguns chamam de sangue, e logo em seguida sou levada para perto de uma moça que chora, não sabia ainda o porquê daquelas lágrimas e nem o motivo pelo qual ela me abraça, porém, aquele foi o primeiro momento que senti que estava segura, ali, naquele cenário feio e sem graça, senti verdadeiramente na pele, o que logo vim descobri que se chamava amor.

E com o passar dos dias, me transformava. Aprendia algo, via algo que nunca pude imaginar. Conheci as gargalhadas, o carinho... mas também chegou o dia no qual senti a raiva, senti dor, no dia que eu chorei como se nunca fosse me acostumar com o novo lugar onde haviam me colocado com um único propósito: viver. Mas em que consistia essa tão simples palavra que com 5 letras apenas era tão enorme e significante? Seria sempre estar chorando por causas dos obstáculos esquisitos com que me deparava? Ou será que viria a ser sorrir, ficar sempre alegre
independente do que ocorra? impossível.

Chegou o dia em que perguntei ao infinito desse universo se não era melhor não ter nascido, ele me respondeu com um assopro, levando umas folhas secas, sacolas rasgadas, palavras sem sentido. E logo eu entendi, que não, pois as milhares de sensações que tive, as melhores, eu não estava sozinha no meio líquido de uma barriga, estava vivendo.

Sim, tudo faz parte. Vamos virar nascentes de rios quando nos sentirmos sozinhos, mas assim que encontramos um amor, a paz nos envolve intensamente e podemos sorrir. No entanto não se esqueça que quando o amor é verdadeiro, você nunca está só e outra, caros amigos, ele é infinito. Tem um ponto de origem, mas não, quando sincero, jamais terá um fim.

Pela mesma Carol Oliveira de sempre.

sábado, 10 de setembro de 2011

Não há motivos...

Parecia que tinha ganhado na mega sena, eleita presidente do Brasil, ganhado a copa, ter se casado com um príncipe muito charmoso, sonhado com Brad Pit... mas que nada, ela só estava feliz, porque estava tudo muito divertido.

... quando você é a causa.
fim
HEHEHEHHEH

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mudança

A cada nascer do sol e a cada novo brilhar da lua, somos pessoas diferentes.
Seja um fio de cabelo que escorreu ao chão durante um dia corrido ou até mesmo ficou preso na escova durante o nosso pentear, a unha que cresceu um milímetro a mais, um machucado causado por andar tão desatento por onde andas, e pra ondes vai?

Todas as manhãs, assim que acordamos temos uma nova chance de sermos outros, pois já não somos iguais ao que fomos ontem. Temos a chance que começar de novo, e não precisa mudar o rosto, pintar o cabelo, comprar novas roupas, é simplismente trocar as atitudes. É despir a alma antes de pôr o pé para fora de casa, e ao longo do dia vestir-se do que foi visto de mais belos nas vitrines que uns chamam de vida. E quando as estrelas iluminarem a escuridão, guarde em um baú, denominado também de mémoria, trancado a sete chaves tudo o que você usou para se cobrir.

E assim vá juntando as melhores peças, as mais ricas partes de sua vida. E se um dia, você perceber que algo que você guardou tanto, que julgou ser bonito, mas na verdade não era se não uma comum folha de papel, não a amasse, não a jogue fora dessa maneira. Pois de alguma forma isso que parece ser lixo, te ajudou. Se não fora a sorrir, ainda que fora a chorar, ela te ensinou algo.

E vamos continuar segundo após segundo, caminhando. Deixando um fio de cabelo pra trás, tombando na rua, guardando bolinhas de papel e aprendendo. Enxendo nosso baú de ouro, dos mais deliciosos sorrisos, de rosas mágicas que nunca murcham, porque guardamos ali um amor que não tem fim.

E ainda bem que o ano é dividido em meses, e os meses em semanas, as semanas em dias, e dias em novas chances, oportunidades de fazer do sol o nosso ponto de partida.

Por Carol Oliveira

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Grande

Ela estava nos céus, porém, não estava feliz. Um lágrima caiu, uma segunda escorreu, a terceira tratava de se jogar daqueles olhos castanhos, mas logo foi interrompida por um lenço cor de rosa, que uma senhora ao lado da Alice lhe ofereceu. Ela estava chorosa, refletia sobre o amor e tudo que esse sentimento esquisito lhe causava. Sabia que uma das piores conseqüências de amar, é não ser amada. No entanto se dizia superior, respondia aos quatro ventos que, jamais, precisaria dar amor pra recebê-lo. Olha, vejam só, nós seres imperfeitos, errando e nos surpreendendo porque erramos. Seria anormal a Alice não chorar. Ela o amava e tinha certeza de que nunca queria se afastar dele, todavida, sentia que não era isso que ele desejava. Por mais que o mesmo dissesse que a queria ao lado, ela não acreditava. Isso tudo seria um trauma? Por amar tantas vezes e não ser correspondida? Seria alguma infidelidade do sujeito que a deixou para sempre desconfiada? Ou seria algum tipo de chip que fora implantado em sua mente que dizia para que não confiasse nele? Não,não,não e não. Ela não acreditava nele porque foi a mesma que disse o primeiro te amo e demorou a receber outro em troca, foi aquela garota que dizia não se importar porque apenas ela dizia sentir saudade dele, foi porque quando ela disse que iria embora, ele não pediu para que ficasse. E isso doeu muito, não foi só uma gigante decepção, foi também saber, que a vida toda mentiu para se mesma. Sim, apesar de negar, sempre quis dar carinho e receber, imaginar-se com outrem e ser imaginada. Ao descer daquele avião, já toda rosada disse a si mesma: “ Hoje, amanhã e depois, eu garanto amar-me mais e só dizer ao vento que o amo, quando ele sopra em meu ouvido que precisa de mim para viver.”

Pobre Alice, mais uma vez irá errar... Pois, o erro não estava em dizer-se superior, em apenas clamar que não precisa de nada em troca de seus sentimentos, estava em afirmar algo que não era verdade, já que nem um homem, por mais bruto e raivoso que seja, não queira receber amor.

Humanos patéticos. Eu, você e mais milhares de pessoas que dão afeto, dão dinheiro, dão favores, mãos e pés, esperando um dia serem todos recompensados. O sol nos aquece e o que ele pede? Os rios matam nossa sede, e o que eles pedem? As árvores nos dão sobra, e ai? Alice amou demais o moço e o que ela pediu? Ser amada. Mas se não fora, não devia arrepender-se, devia se orgulhar por ser capaz de ser como o sol, de ser como os rios, como o vento. Grande.

Por Carol Oliveira

terça-feira, 7 de junho de 2011

Dupla face

Sua casa vivia sempre com as janelas abertas para que a estante que guardava seus livros, fosse apreciada pelos outros. Eram livros imensos, e de autores diversos, variava de pensamentos de Platão, a Oswald de Andrade. Ele saia todos os dias de carro, mas sempre voltava andando, dizia que aquilo era recomendações do médico, um pouco de exércicio lhe faria bem. Na calçada de sua casa, era comum sempre avistar uma, ou duas moças mantendo o local limpo. Algumas tardes colocava uma cadeira de balanço na varanda e sorria vendo as crianças brincarem na rua. Bem, todos que conheciam o Osoritnem o julgavam como um homem simpático, culto, feliz e rico. No entanto estavam todos enganados, ele nem ler sabia, aqueles livros eram de enfeite, simplismente, enfeite. Deixar bonito não sua casa, mas sua aparente personalidade. Ele não voltava de carro porque o seu salário só lhe possibilitava a ida. E as moças que limpavam sua casa, eram sobrinhas órfans que ele ajudava e em troca, elas faziam o serviço doméstico. Não era um homem feliz, todas as noites ele chorava com ninguém, a solidão. Simpático não, apenas tentava ser educado,dizer que tinha "berço", mas mal sabia que não é o lugar de onde viemos que faz de alguém o que se pode chamar de homem, e sim para aonde vamos, as escolhas que tomamos. E ele preferiu não ir além, não abrir mão do pensamento alheio.
E todos os dias, quando caminhamos na rua, toda aquela gente fantasiada e nem é carnaval. Mas já estamos tão acostumados a enxergá-los dessa maneira, que achamos super normal nos escondermos atrás de etiquetas famosas, de trabalhos com " status", de sorrisos que choram, de palavras que não querem dizer nada se não, uma mentira. Vendemos diariamente, coisas "dupla face": papel higiénico, lençóis, guardanapos e até mesmo roupas. Esses obejtos são sempre mais caros, porque segundo analistas, valem mais a pena. Mas se quer saber, um dia eles perdem o valor, um dia se rasgam e assim como as pessoas Osoritnem, ou mentirosas, como queira chamar, mostram que não são nada, além de embalagens e conceitos inseguros que pessoas também inseguras empões sobre os mesmos que se deixam levar por essa onda de ser o que não é.

É imprevisível, logo contraditório: a verdade sempre aparece.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Declaração

É difícil explicar o que sinto por você, pois é tamanha a dimensão desse sentimento que palavra nenhuma conseguiria descrever.


Saiba que quando acordo, o primeiro nome que me vêm é o teu. Saiba que meu coração bate mais acelerado, quando estou ao teu lado. Saiba que o brilho dos teus olhos é a única luz necessária para iluminar meu dia. Saiba que seu sorriso é a melhor forma de me fazer feliz. Saiba que seus beijos refrescam tanto meu corpo como minha alma. Saiba que ouvir sua voz, é uma música que me acalma. Saiba que você por inteiro, é minha vida fora de controle. Saiba que de quando não estou pensando em você, é em você que eu penso. Saiba que quando eu fecho os olhos é tentando te encontrar nos meus sonhos. Saiba que o meu sorriso é reflexo do teu. Saiba que sem você, não posso ser eu.


Fiquei acidentalmente apaixonada, pois quando menos esperava, o amor esbarrou em mim e como uma colisão cheia de consequências, nos prendemos assim. E há 6 meses eu sigo um caminho ao teu lado, e no mesmo podemos encontrar obstáculos, desvios, entre outros malefícios que vão querer nos separar. No entanto não estamos sós, temos nós. A vida sem freio anda, e nosso amor o infinito ama. Juntos veremos a lua nascer, as estrelas brilharem ao presenciar o nosso encontro. Presentes em um mesmo ambiente, encararemos o nascer do sol, o pôr do dia.

Para sempre juntos, veremos a dia virar noite e a noite virar dia. Assim como cada número no calendário é um nova chance de se renovar, assistiremos o nosso amor a cada instante germinar.



Obrigada meu amor, por manter o meu dia iluminado, aquecido e confortável. Por ser a razão do meu ser e viver. TE AMO!


Por Carol Oliveira

Para Júnior Medeiros.
ps. ninguém te ama como eu.








terça-feira, 26 de abril de 2011

Eu vou crescer

A juventude atual, mostra descaradamente como será o presente do nosso futuro. As garotas e garotos que pensam tão somente na exibição da aparência, através de um corpo artificial e enxergam apenas o próprio umbigo sem ver ou querer preocupar-se com os problemas ao seu redor, são a prova de que a espécie humana, está em regresso.
As crianças de hoje que sentam na frente de um computador e ficam horas e horas alienados em jogos entre outras besteiras, que infelizmente também é possível encontrar na internet, não sabem que há muitos anos atrás, meninos e meninas já foram adultos. Não sabem eles, que a liberdade que tanto jogam fora, era sonho de uns pequenos que nasciam junto as máquinas e lá, durante a tal revolução industrial, o brinquedo deles, era uma chave defenda sem graça e a soneca da tarde, era um açoite nas costas que o fazia despertar e voltar ao trabalho.
Talvez de tanto fuçarem em máquinas, tornaram-se como as tais. Seus neurônios são como lâminas enferrujadas, que não sustentam nada, muito menos uma idéia. Seus olhos funcionam apenas como espelho, refletem mas não muda nada do que está acontecendo. Seus corações, funcionam apenas como uma bateria validada que o mantém vivo até certo momento, mas não possui ao longo do que pode se chamar de vida,qualquer emoção que vala ser guardada e contada com alguma glória.
São dos pais sem voz, a culpa? Do progresso associado a tecnologia? Da televisão e seus programas sem objetos senão poluir as inocentes mentes? Será que a ditadura seria assim, a melhor forma de conduzir o homem de volta a evolução? A resposta para todas essas perguntas, se resume em uma única: não! Não há como culpar parte da população mundial por um erro que todos cometemos. De maneira direta ou indireta, ajudamos na construção da nossa triste realidade. Conquistamos a liberdade de nos expressar, e hoje, nos prendemos em seriados, deixamos de dizer o que deve ser dito, por medo, por receio de um sentimento ou ação que venha nos prejudicar.
Platão certa vez disse que a criança é a forma do homem. Que massa é esta que estamos levando ao fogo? é necessário, destruir qualquer coisa que venha a denegrir os homens que sabem que sabem. Os ouvidos dos jovens, devem receber músicas que o façam refletir, eles devem poder comprar sem fiscalização, bombons de chocolate e não bebidas alcoólicas. Deve haver uma revolução em pró de uma transformação do real em ideal.

Por Carol Oliveira

terça-feira, 5 de abril de 2011

Difícil foi, gostar de você.

Bem, o cenário onde aconteceu a história que vou contar, é um lugar pequeno, mas não tanto, sombrio mesmo com a presença do sol, triste, mas promete a felicidade todos os dias.

Nessa cidade, onde nada ocorria. Oh, me desculpe, me equivoquei.

Nessa cidade, onde nada de diferente ocorria, vivia um menino e seu fiel escudeiro, seu casaco.
As coisas andam super normais. O sol nascia todos os dias, a lua rejuvenescia de tempos em tempos, a flor exalava cheiro... Até que então, o tal garoto largou o casaco.

Todos se perguntavam aflitos: Quem é esse estranho? não se parece com o tal Toné? Por que ele não usa mais a jaqueta?

Essas perguntas foram respondidas a pouquíssimas pessoas. Mas vou contar para vocês, porque sou muito legal. Os neurônios do Toné se apaixonaram por os de uma mocinha chamada Lica. Se achando o experiente, ele pensou que a melhor maneira de conquistá-la seria, primeiramente, fazendo-lhe uns agrados indiretos. Mudou o completamente o visual, por um, que ela gostava.
Comprou tênis, mochila, perfume, calças, novos casacos, relógios, correntes, blusas, bonés. Entrou na academia, na aula de violão. Tudo valeria a pena para conquistar um coração.
Tão sabido, tão esperto, mas caiu na armadilha da paixão.

Mudou o modo de falar, de andar, de tirar fotos, de sorri. Até pensou em mudar o nome, mas isso não iria conseguir. Passou pela sua cabeça que talvez o plano não desse certo, mas logo esquecia, tinha que dar certo! O menino Toné abandonou seu eu, em busca de ser para alguém.

A menina era cega, e óculos de grau nenhum faria vê-lo de modo diferente. Para ela, ele seria para sempre seu amigo. Mas ele custava em acreditar em um hipótese como essa. Meses se passavam e nada de algum progresso. Sua inteligência ou mesmo o medo de sair despedaçado, lhe impedia de tentar alguma ação diferente para com a moça.

Nunca iria se apaixonar por ninguém, já estava apaixonada pela própria imagem, pelo que diziam que era bonito, pelo que achava bonito e ninguém mudaria isso. O tempo fez com que Toné chegasse a conclusão de que não daria certo, mesmo. Para ele, foi um fraco.

Esse lugar onde ocorreu a história, pode ser um lugar qualquer. Pois vejamos, só reparamos nas pessoas que passam fome, quando um terremoto as atinge. E então o terremoto passa, as doações acabam e é necessário outro para "mexer com o mundo". Nesse lugar, onde a felicidade é anunciada em promoções, e mesmo tão barata, quase ninguém a possui. Nesse mundo, de poucas árvores e uma multidão De sementes querendo germinar, mas com medo da "terra". Um lugar onde para se amar, deve-se tirar o casaco, abandonar você e ficar sem ninguém.

Toné não é um fraco, e sim mais uma vítima do meio. Não que esse, determine o homem, pois veja, há árvores que dão bons frutos em solos imperfeitos, mas, um meio que influencia o menino, que logo mais será um homem, cheio de traumas, azedo.

Por Carol Oliveira

Ps. ele voltou a usar o casaco.

domingo, 13 de março de 2011

Droga do tipo amor

Qual é o sentido de gostar mais de alguém ou algo, do que de você? Existe uma palavra capaz de traduzir o motivo pelo qual faz você sorrir quando lembra desses seres ou coisas especiais. Você simplesmente sente amor por eles. Falar o motivo é fácil, difícil é defini-lo.

Raramente em nossas vidas, vamos nos deparar com pessoas que vão ficar guardadas sempre e pra sempre nos nossos neurônios, porque não vamos esquecê-las, não iremos querer que saiam da vida da gente ou do próprio pensamento.

São raras as pessoas, porque você não vai se sentir atraído por todos com que encontrar ao longo de sua jornada. Não será muitas pessoas que você vai dizer: te amo e amá-la ao infinito do seu ser. Não são muitas que não conseguimos dormir sem ouvir a voz, ou um sinal de que está vivo e bem.

No dia em que encontramos o que nos faz bem, não queremos mais ficar sozinhos. E tudo e todas as coisas, a geladeira, o grampo de cabelo,vão te fazer sorrir. Pois vai haver uma felicidade inenarrável e contagiante que até mesmo objetos vão parecer contar piadas. Você vai olhar para seu celular após ouvir a voz do outro, e vai fitá-lo. Como se seu amor estivesse lá dentro, olhando pra ti.

O amor é uma droga. Vicia, faz a gente ver coisa e nos deixa mais animados. Podes comprar tudo, conquistar muitas ilhas, ter muitos gados, carros e um enorme jardim. Mas se não há amor, nessa vida, não existe felicidade.

Apaixonar-se e usar drogas como o amor deviam ser uma tarefa diária. O mundo ia ser mais normal se todos fôssemos loucos. Ia ser mais branco se todos usassem um sentimento vermelho.Seria mais bonito se não existisse a palavra feio. Salvaríamos muitas vidas se morrer apenas fosse de amor. Com certeza seríamos mais felizes se todos nos amássemos. Então, não tema em dizer " eu te amo", caso verdadeiramente ame. Pois sinceramente, vale a pena.

Palavras de uma garota muito apaixonada, que ama algumas muitas coisas e pessoas, Carol Oliveira.

sábado, 5 de março de 2011

De volta ao diário

Bem, hoje não há lugar no Brasil que não esteja tendo ao menos uma microfesta.
Um som ligado e um povo pulando com uma única justificativa : é carnaval.
Milhares de mijões na rua. Uma falta de respeito à quem por ali passa e também uma falta de higiene. Um monte de gente bêbada, que acha engraçado ficar caindo em meio a multidão.
No entanto, há as pessoas que conseguem se divertir de uma forma saudável... vestem-se de uma forma criativa, pulam, dançam, suam e voltam para casa com a lembrança de muitos momentos inesquecíveis.

O carnaval é de origem grega, mas foi aperfeiçoado em Veneza na Itália. Apesar da origem estrangeira, esse, é a cara do Brasil. Afinal, os convidades e participantes dessa grande festa, são de todas as raças. Negro, branco, pardo... uma mistura, uma aquarela brasileira.

No aspecto lazer, o nosso país está de parabéns. É claro que há suas desigualdades, como sempre. Lugares em que o carnaval não é principal festa do ano, e por isso, nesses ambientes, não há uma total curtição. No ponto de segurança, seria hipocrisia da minha parte, dizer que é ótima, linda e perfeita. Não, não é. Mas a culpa disso não é apenas do governo, existe uma participação da população que não sabe se divertir de uma forma legal e bebem exageradamente e começam então, a estregar a festa alheia e fazer fuzarca.

O carnaval aqui é do Brasil para todo o mundo. A festa aqui começa e só termina quando a energia acaba, quando o feriado, infelizmente, chega ao fim. Mas durante a festa, todo mundo foi quem queria ser, curtiu o que queria. E para quem não aproveitou, sendo até mesmo pra dormir, calma! Ano que vêm no mês de fevereiro, têm mais carnaval!

Por Carol Oliveira

Período de aula. Estou estudano textos dissertativos para fazer um bom vestibular. Bem, não é o melhor dos textos pra quem curti contar histórias.. Mas enfim, o tema da minha prova de redação foi : O carnaval é cara do Brasil? Bem, eu não tinha nenhuma ideia sobre o tal, e meu texto acabou ficando muito ruim. Só agora, que a cratividade me veio. Então, resolvi falar sobre.
Enfim gente linda, acho que por aqui, agora, esse tipo de texto será comum.. Estou no segundo ano.. não sei com certeza o que quero fazer. Penso em medicia, na área de psiquiatria, por isso estudo muito. Ou então marketing, na UEL, a qual dizem ser a melhor do Brasil... mas enfim, ainda é um caso a ser pensado. Tenho que fazer algo que eu goste e que seja boa..

kiss for all :D

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Olááá! :)

Olá pessoas lindas do meu planeta e de outros! :)
Acho que devo satisfação, não postava nada já há algum tempo...
Não estava muito estimulada, apesar de ter ganhado a olimpíada de redação do meu colégio! *-*
Mas enfim, essa fase já passou. Volta às aulas! Gosto de estudar.
Sim, gostaram da nova cara do blog? queria algo feliz! :D
E outra, postei 3 textos de ontem pra hoje, eram textos que eu havia deixado no papel, então passei para cá.
O do Raul que é o meu preferido dos três.
Tem o das rosas e o do medo.
Bem, acho que podem gostar, são bem diferentes!

Estava tentando tirar uma foto feliz para pôr aqui... mas, desisti! rs.

Um grande beijo para vocês.

Carol Oliveira, a menina feliz.

Asas à emoção

Certa vez um pássaro tinha um sonho, queria conhecer Paris. Esse passarinho morava em uma cidade pequena no Brasil. Seus amigos e conhecidos diziam que ele nunca chegaria ao destino que tanto queria, pois morreria durante a viagem. De tanto lhe dizerem isso, ele chegou a mesma conclusão dos companheiros. Ele não deu asas ao seu sonho, desistiu do que estava ao seu alcance, por MEDO.

Só existe um medo em todo o universo, o medo de sofrer. Você não tem medo de tentar, apenas receia não conseguir. Não sente medo de amar, apenas de não ser amado. Você não tem medo da montanha russa, ou da aventura, e sim dela não dar certo.

Rejeitamos a dor, a receamos. Assim como o verão não gosta da chuva, como uma ave tem medo de perder as asas. Afinal, quem gosta de sofrer?

E enquanto o medo nos poupa de viver, o tempo passa e vamos deixando para trás o nosso futuro. Morremos e não vivemos nada por adiantarmos um sofrimento incerto. A não realização de um sonho, o arrependimento. Triste é se arrepender pelo que fizemos, mas pior ainda, é sentir rancor pelo deixamos de fazer.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As flores do nosso jardim

Em um jardim aparentemente bonito, residiam duas roseiras quase idênticas. Rosinete e Rosicreusa eram seus nomes. Apesar da mesma quantidade de pétalas, espinhos, mesma cor... Nete tinha uma coisa que Creusa não tinha, o cheiro. O dono, gostava muito das duas, até porque, seria muito sem graça se todas as flores do jardim fossem iguais. Mas Creusa ficava tristonha, porque toda tarde o jardineiro cheirava todas as rosa, exceto por ela, ele só passava os dedos em suas macias pétalas. Nete era um tanto amostrada e malvada Ficava fazendo pouco da Rosicreusa, a chamando de fedida e dizendo que ninguém se encantaria por uma rosa assim, sem aroma. Nete queria fazer com que Creusa sentisse muita inveja e então seus espinhos iam crescer, suas pétalas mucharem e então, ela morreria só. Acontece, que a Crê deixava aquelas palavras irem com o vento. E isso deixava a rosa malvada ainda mais indignada. E então certa vez, ela falou para um inseto que não pusesse mais grãos de polén em Crê porque ela estava doente. A probrezinha não estava mais se reproduzindo . Tê sorria a toa. Numa tarde legal, chegou uma encomenda na floricultura, tirassem as rosas mais cheirosas e bonitas para um casamento de luxo. Quando a rosa má soube, ficou super animada, porque seria podada e logo mais segundo os seus sonhos, habitaria uma linda terra só sua.

Sim, Rosinete foi podada, e usada na decoração do buquê, que foi jogado após a cerimônia para as mulheres solteiras. Uma delas o pegou, o largou na mesa e foi dançar. Nete morria de sede. Entre muitas rosas do enfeite, ele se foi sozinha e sem cheiro.

" Arranquemos as rosas invenenadas, essas com inveja, egoísmo, do nosso jardim. Deixemos aquelas boas, sem rancor, grades espinhos..."

Rosicreusa voltou a se reproduzir. Muito bonita era e por maior que fosse a encomenda, o jardineiro não arrancaria aquela roseira, pois essa sim merecia ter grandes raízes.

RAUL = LUAR

Algumas pessoas vão duvidar da veracidade deste relato, devido ao enredo esquisito. No entanto, mal sabem que existem tantos Raul's como estrelas no céu.

Certa vez, um Raul tinha medo da noite, necessariamente da lua. Acreditava esse rapaz que aquela "coisinha" que ilumina a noite e tanto chama a atenção dos apaixonados, podia feri-lo. Ele era certo da cabeça sim, só tinha medo de sair a noite, receava a dor de um astro caindo na sua cabeça, lhe fazendo sofrer. Esse trauma que tinha, surgiu em uma das noites em que o tal admirava e se deliciava com o luar.. até que a lua caiu. Tipo, aquilo que ele apreciava tanto, sumiu, desapareceu, FOI PARA O BELELEU. Cara, imagine se de repente você está de pé, bem seguro, e seu chão começa a se quebrar e você cai e então grita, chora porque está perdido... Foi assim que Raul se sentiu ao perceber que sua querida companheira "havia ido embora" , "caído". Talvez estivesse cansada dele.. não importa, ele não queria mais sair a noite para que não se apaixonasse por uma estrela e daí, ela o deixasse como fez a lua. Não vou dizer quer Raul perdeu esse medo logo, mas com as saídas durante o dia se encantou com o sol. Ele chorava toda vez quando o o sol se punha. Porém, no outro dia estava aquela estrela calorosa, brilhando, olhando para o Raul. Bem, como gostava bastante do Sol, não viu nenhum problema em voltar a sair à noite... Quando fitou o céu azul escuro... Sentiu uma coisa louca ao olhar para Lua, e então descobriu que ela não havia o deixado.. Na época que desapareceu, estava nublado , as nuvens a cobria. E então, Raul percebeu, ou o Sol que ensinou, que não devemos nos afastar, chorar, temer, quando as estrelas se apagarem, quando a lua sumir, quando o sol se pôr. Pois, todo dia, será um novo dia e toda noite uma nova noite... Raul olhou para o céu e falou: " Quanto tempo eu perdi. Me perdoe Lua, eu sou um bobão." A lua caladinha ficou, e quem cala consente. Nada de sumir novamente, sem vingança. Por quê não deixar-se viver? por quê não fitar o luar até o amanhecer?


A Carol Oliveira de sempre.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Deve acontecer



Hoje vou contar uma história baseada em fatos verídicos. Vou relatar para vocês uma história animal, mas não do tipo radical.. ANIMAL mesmo. É um tanto romântica, então que os sem coração parem agora de ler ou ouvir esse conto.

A noite estava feia, nem dava para ver a lua. Uma chuvarada. Daí que um sapinho resolveu se abrigar debaixo de um teto. Uma sapinha que também andava por ali fez o mesmo. Então eles começaram a bater um papo, saponês. Então o sapo ficou tão encantado com a sapa que pediu para que viesse encontrá-lo no dia seguinte às 20 hrs. Bem, ela foi. Certa vez quando estava descendo as escadas, reparei neles e como é de meu costume dar boa noite a todos, desejei aqueles anfíbios uma ótima noite. Então, eles passaram a frequentar minha área de inverno todos os dias. Dei nomes a eles, Pit e Pet. Bem algumas pessoas me perguntam como sei que são macho e fêmea.. bem, os vi em uma cena de amor... Enfim, os dois sempre se encontravam as 8 e iam embora as 22 hrs, o que eu achava super interessante. E ficavam lá, um olhando para cara do outro, talvez se declarando, reparando os detalhes que despertou tamanha afeição. Até que em um dia feio, uma sapa entrou na lavanderia, meu pai disse que ia colocar pra fora a tal. Então que eu disse que podia por para fora, pois não era Pet. Daí que ele acabou matando a sapa. E a noite, quando deu as 20hrs, só Pit foi à área de inverno e não me toquei que Pet era a tal sapa, e ela nunca mais voltaria.

Pit ficou, não foi embora às 22hrs, ele virou a noite a espera de Pet. E hoje, ainda hoje, ele vêm a área de inverno, talvez tenha esperança que ela volte ou talvez ele fique ali pra relembrar dos bons momentos. Não sei, apenas tenho certeza de que ele pensa nela, fica lá olhando pra parede sozinho imaginando onde ela possa estar.

Até o sapos amam, porque nós não podemos amar?

O pra sempre nem sempre acaba, porque ninguém pode destruir uma lembrança que você tem. Talvez devêssemos amar mais, sermos mais fiéis aos sentimentos. Sofrer todos sofrem, mas não é só isso, fomos, somos felizes e é por isso que devemos aproveitar aquele instante como se fosse o último, amar como se fosse imperdoável não amá-lo, querer bem como se fosse à nós mesmos.

Quando você ama você nunca está sozinho, e quando não se está sozinho, não se sente medo, e quando não há medo, existe um coração feliz. Então ame e deixe seu coração bater forte por coisas boas, deixe você ser feliz.

ps. A sapa gata da foto é Pet. Ganhei esse urso de niver, e coloquei o nome em homenagem. Não reparem em mim.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

terra da Terra

Há alguns anos é comum ouvir falar em efeito estufa, aquecimento global. Há alguns anos é comum ver enchentes, furacões, vulcões em erupção... E todos perguntam: "O que está havendo?" Talvez a pergunta que deveríamos fazer não seja essa e sim, O QUE ESTAMOS FAZENDO?


Sempre nos achamos superiores a qualquer outro animal na Terra, porque, como dizem os cientistas e ou livros de ciências, somos seres racionais. Somos e não somos. Se sabemos que jogar lixo no chão, por menorzinho que seja, vai causar problemas, por que jogamos? E quando queimamos um monte de árvores para construir algo, tendo conhecimento de que ali existem outros seres vivos.. Por que matamos e não queremos ser mortos?

Egoísmo talvez. A gente sabe que tem gente sofrendo com essas enxurradas que destroem sonhos, famílias... mas não temos de ideia do que eles sentem. Imaginamos que isso nunca vai acontecer com nós, mas se assim fosse, seria injustiça da mãe natureza.

Se alguém te machuca você pensa logo em revidar, ou não, você fica calmo, como se nada tivesse acontecido. Porém, chega um ponto que não dá mais, você não suporta ser o saco de pancadas. E a mãe mostra que tem limites. São sinais, pois se fosse o fim, ela não destruiria uma parte e depois outra, acabaria com tudo de uma vez. No entanto ainda há esperança.

Temos que ser solidários, abrir o coração para as coisas boas. Se cada um fizesse sua parte, curaríamos, devagar, os machucados da mãe. E ela nossa então Pandora, nos daríamos bons frutos, bons dias, boas noites, chuvas calmas e refrescantes.

A água invade, a lama estraga as casas e mata as pessoas. A gente mata a Terra e a terra mata a gente. Os sobreviventes, quando a água desce, voltam à suas casas e retiram a lama. No entanto só ela e alguns corpos, porque todo o resto que talvez fosse mais importante foi levado. E vêm a sofrimento, a dor, o desespero, o desanimo... Mas tempestades existem, e quem tem esperança, fé que no amanhã as coisas podem mudar e vão mudar, sobrevive para fazer diferente.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Um dia

O dia amanhace, o sol aparece e um galo que não sei de onde canta. Um rapaz de barba falha caminha parar ir à padaria fazer o pão. A primeira cliente chega, compra os pães, volta á sua casa. Após um café bem reforçado vai ao trabalho. No colégio onde é professora, os alunos prestam atenção no que ela diz sobre a Grécia Antiga. Na hora do recreio todos se dirigem à cantina onde uma moça meio nervosa serve os lanches do dia. Depois do intervalo, a cantina fecha, e a mulher da cantina agora vai buscar o filho na casa da tia. O menino no banco de trás do carro aponta para outro que está no sinal pedindo dinheiro. O carro para, o garoto de rua pede umas moedas, a mãe dá. O menino de rua abre um sorriso imenso, aquelas pratas lhe garantirão o jantar. Vai em busca do almoço, bate de porta em porta. A doméstica de uma casa atende o pobrezinho e lhe dá um prato de comida. Após fechar a porta a mulher de cabelos presos, sorri, aquela caridade, trouxe uma paz ao seu coração. Sua patroa começa a grita: " Clotilde, venha cá!" A patroa pede para a faxineira que vá comprar uma tortas para umas visitas que logo mais chegarão. Os convidados chegam, cumprimentam a dona da casa. A noite cai e lá se vão, em direção ao hotel. Alguns estão bêbados, mas pegam no volante e dirigem. Um deles atropelam uma pessoa, o padeiro da barba falha, que não vai fazer pão amanhã, e a professora vai chegar atrasada buscando outra padaria para tomar café, por causa do atraso ela segura as crianças um pouco mais, então a mulher da cantina vai buscar seu filho mais tarde, o garoto não vê o menino que pede dinheiro no sinal, então o garoto vai ficar sem janta. A procura do almoço vai bater nas portas, a empregada diz que não foi feita comida,pois um familiar de fora cometeu um delito e a dona da casa disse que não estaria em casa, porque estaria reolvendo um problema...

Vida. Eu tenho, você tem, eles têm. Vidas entrelaçadas e ninguém percebe. Mas somos uma família e dependemos, somos responsáveis pelos nossos filhos, pelos nossos IRMÃOS. Todos temos um direito de viver, mas é preciso saber.