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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Llivre para voaaaar!

Galera, é férias!
tô tão feliz, muuuuuuuuuuito mesmo.
está dando tudo tão bem, que eu até estou desconfiada! O.o
Amanhã eu vou caminhar! :D
ei, esse blog tava ficando tão triste.. só textos tristes!
eu vou tentar fazer um legal, jaja pq eu vou xixar' ~.~
voltei! tá eu vou fazer algo aqui, depois não critiquem minha imaginação.
cara, essa louca vai além dos limites!
aaaaaa, outra coisa! vou tentar aprender frânces nessas férias.
meu pai têm um livro, é tão lindo aqueles biquinhos!
HSUAHSUIHASUIHA'

segunda-feira, 28 de junho de 2010

somento quando perdido, o encontro


Acho que estou perdido. Sinto me só, tenho medo, mas me parece que daqui a algumas horas, não sentirei mais nada. Olho ao redor e não vejo nenhuma superfície sólida, não estou preocupado com o meu fim, pois com ele já me conformei. Sofro em pensar que todos da minha espécie estam sujeitos as mesmas condições que estou agora. Com fome, com sede, com vontade de correr, entretando não posso fazer nada. Se me mover daqui, irei morrer mais rápido, até que seria uma boa ideia, se não me restasse mais esperança. O sol está nascendo, raios bombardeiam intensamente a Terra, o mar está mais quente, não tenho mais a companhia dos corais, estes morreram, não aguentaram ao aumento da temperatura no oceano. A pedra de gelo que me sustenta derrete a cada segundo, minha esperança escorre nas águas salgadas a cada instante, estou morrendo. Minha morte não será percebida por ninguém, serei apenas um urso em uma imensidão. Muitos como eu infelizmente, também passaram por isso e eu não sei o porquê.
Se não fizemos nada, de quem é culpa? por que somos submetidos a tanto sofrimento? não entendo. Talvez seja a tal mãe natureza que está abandonando seu filho? morro agora confuso.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Carpe diem

E de que adianta?
Viver e não sobreviver.
Sobreviver e não aproveitar.
Aproveitar sem lembrar.
Lembrar e sofrer.
Eu vou:
Aproveitar sem temer.
Temer e seguir em frente.
Acreditar com força.
Sorrir sem pensar.
Falar sem momento.
Amar por acaso.
Brincar com os sonhos.
Escrever para desabafar.
Faço eu:
Oque posso.
Oque sonho.
Oque meus pais me mandam fazer.
Estudo.
Tento entender.
E no fim:
Eu procurei.
Eu encontrei a felicidade.
Ela olha de braços abertos,
me fala que consegui aproveitar a vida.
Me relatou ainda que sempre esteve ao meu lado,
e nas maiores dificuldades foi ela que sussurrou no meu ouvido:
CARPE DIEM!

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mundo muda, muda o mundo!

Estavam todos ali, em um abrigo escuro,vestindo lençois e segurando velas.
Estam todos lá se escondendo do frio, da dor e do fim.
Todas haviam perdido o lar, a maioria tinha perdido também a família.
Serafim, têm 17 anos, não sabe do lar, nem da familia, sabe que ia perdendo a vida.
Giovana, têm 15, está no lar, não há mais parentes e cuida de um doente.
Aquela tempestade acabou com o que existia e com o que ainda não existia.
destruiu famílias,casa,sonhos e tentava matar a esperança.
Os que conseguiram se salvar, se esconderam dentro de uma casa enorme em um bairro da classe alta. A casa de Giovana fora atingida porém com menas intensidade, Deus deixou um lugar reservado para essa gente. Os pais da mocinha de 15 anos, não escaparam, faziam compras quando tu aconteceu.
Dias escuros e noites ainda mais. Gente inocente e carente sorriam pra esquecer o que a chuva deixou para trás. Serafim, um garoto moreno dos olhos verdes, quase também se foi com os pais. Estava dormindo quando o morro caiu, segurado pela mão de Deus, não partiu.
A terra virou rio, lama. Segurando em um pedaço de madeira foi levado até o tal abrigo, recebe cuidados. O garota linda e amarela cuida do garoto moreno e machucado.
Os dias passavam, se alimentavam até então com o que tinha na casa. Compartilham ali histórias, sentimentos e tormentos. Começavam a se acostumar. A enfermeirinha e o doentinho ficavam cada vez mais um dependente do outro. Aquela tempestade, aqueles dias nublados, o frio que trás pecados, fez surgiu um amor entre Giovana e Serafim.
Era amizade, seria talvez um amor de irmão?
O sol nasce, quem seria o primeiro a sair dali para ver agora o início?
Os jovens saem,olham para o céu , se emocionam com luz solar que á muito tempo ninguém via.
Era a hora de cada um começar novamente, ir em frente, crer diferente, ter mais fé e está pronto para o que der e vinher.
Pegavam, suas bolsas, mochilas, agradeciam a garota e partiam..
chegou a vez de Serafim. Quando pegou sua mochila percebeu que não sabia para onde ir, quis ficar ali, se sentia em casa. Falou com Giovana que sentiu-se aliviada por não ficar só novamente.
Jovens, a esperança para um mundo melhor. Como aquele lugar é grande demais para eles, decidiram abrigar as crianças órfans. O abrigo, o lar dos abandonados, da esperança, do amor e da solidariedade. A enchurrada talvez fora um exemplo ou uma prova de que precisamos mudar e que nada é tão precioso como o amor , a esperança, crer que ainda é possível mudar o mundo.
Serafim e Giovana vêm mudando o mundo. São mais dois fazendo a diferença.
comigo são três mudando o mundo. Com você seriam quatro, e ai ?
Faça sua parte, ajude, colabore,mude o mundo ou ele vai mudar você.

domingo, 20 de junho de 2010

Desabafos, Desencontros,tudo uma negação

Carambola, o São João ta ficando cada vez mais fraco.
Cadê os participantes para quadrilha?
e Luiz Gonzaga?
cadê as fogueira, os fogos lindos?
cadê as crenças?
onde foi parar o verdadeiro São João?

Me lembro de quando era menor, pois pequena ainda sou,
das festas de São João.
Iam todos para casa de uma amigo, em frente a casa tinha uma fogueira enorme. Os mais velhos com uma pá, pegavam uma brasa e separavam na calçada para os menores acenderem as chuvinhas ou cobrinhas. Os meninos mais velhos, ficavam procurando objetos para colocar as famosas bombas de 1 real. As meninas mais velhas, iam para cozinha fazer simpatias para ter algum sinal de com quem iam casar. Os maridos e esposas dançavam ao som de Luiz Gonzaga. Todo estavam vestidos à caipira e havia todo tipo de comida junina.

Ontem, agora eu, um pouco maior, me lembro como foi a tal festa.
Quase ninguém foi, festa vazia.
não vi fogueira, mas algumas crianças ainda soltavam fogos para irritar quem passava.
usavam fósforos sem o acompanhamento de nenhum adulto. Antes não era assim, era uma brincadeira saudável, bricavamos apenas para vez as luzes que saim e ouvir o barulho com se fosse mágica. Aquelas crianças estam se divertindo com os sustos que nos davam, bem malandras elas. Os meninos e meninas mais velhas, estavam sentados ou ficavam andando para um lado e outro se raclamando da música. Os garotos,esses maiores, iam atrás de bebidas. As meninas falavam mal da música, da roupa junina , dos fogos, falavam de meninos.
Os adultos, pareciam já muito velhos, todos sentados bebendo e comendo. Poucos deles foram dançar. Aquele ambiente, aquilo tudo me deixou triste. Por que uma festa tão boa estava ficando tão ruim?

Talvez seja o preconceito, ninguém aceita mais as culturas passadas, como já disse são passadas.
Ninguém pensa mais em apenas de divertir dançando, todos querem mesmo é beijar.
Cara, dançar, sorrir é tão divertido.
é tão lindo olhar para o céu e ver aquelas estrelas cadentes artificiais, pena que não é mais comum vê-las em uma noite como a de ontem.

O São João está dormindo,
não acorda não!
ACORDAI,ACORDAI,ACORDAI JOÃO!

terça-feira, 8 de junho de 2010

A super vaca




Há quem diga que a história que vou contar é mentira, mas eu não me importo, pois sei que é verdade.

Eu tinha uma vaca, seu nome era Verônica Shortus Amorican del Cimon.
Bem, eu sei que isso não é nome de vaca, mas é que eu me acho uma pessoa original, portanto não queria ter uma vaca com o nome de Mimosa, ou Clotilde é muito comum. A vaca Verônica não era uma qualquer,ela era a vaca.

Certo dia quando cheguei do colégio e fui contar para minha amiga vaca como tinha sido a amanhã , e como foi que eu falei com o Rodolfo pela 1° vez... ela não estava mais lá.
Eu abri a porta do curral bem de vagar, queria dar um susto nela. Carambola, onde que ela tinha se escondido?!

Fui então ver no pasto, também não estava lá. Fique preoculpada, tensa. Tinha mais tensão do que um fio inextível segurando um corpo de 150kg
Fui perguntar a minha mãe,me falara que não sabia e que talvez, a Verônica tivesse ido procurar um vaco. Não achei graça alguma e logo a corrigi, " não é vaco mãe, é touro. E ela não é nenhuma oferecida pra sair dando mole pra qualquer touro desssas bandas."

O dia já estava quase acabando e nada de mungidos familiares. Jantei, subi para o meu quarto, olhei pela janela toda a redondeza, nenhum ser branco com pintas pretas. Me ajoelhei na lateral da cama e pedi para Deusinho que trouxesse minha vaca de volta.

Nasceu o sol, tomei café e corri para o curral, era sábado não tinha aula. Fechei meus olhos e abri a porta do curral, e quando eu vi... nada, eu disse nada. Me perguntei porque não tinha dado um celular para ela, me senti mal por não ter acreditado nela na noite anterior, quando ela me disse que tinha super poderes.. eu ri, eu ri muito. Ela já estava querendo demais, era abusar da minha imaginação, eu já falava com vacas, agora acreditar num papo desse era demais. EPAAAAA!

então podia ser isso, talvez aquilo tivesse sido um aviso! Talvez ela fora levadar pelo Xavier do x-men. Tá, estava indo muito longe. Mas sabe aquela história de que a esperança é a última que morre, a minha não morria nunca. Eu queria minha melhor amiga de volta.

Mais uma noite sem desabafos. Jantei, subi olhei o céu pela janela e avistei uma coisa estranha..
era uma estrela cadente?NÃO. Era um meteoro? NÃO. Era o super -men? Não. Era a minha super vaca, era a Verônica! não acreditei, da mesma forma que vocês não devem está acreditando. Ela estava voando e eu besta,besta mesmo, olhando. Ela deu "tchau" e entendi que ela partia para salvar o mundo. Fiquei feliz e logo depois pensativa como ia contar ao meu pai que aquela vaca não tinha sido roubada e sim, tinha ido fazer seu trabalho, iria ajudar as pessoas.

o relógio tocou. Segunda, dia de ir para o colégio. Tomei café , corri para tv enquanto o ônibus não chegava.. começou a passar um desenho " Os heróis da fazenda", me lembrei do sonho que havia tido na noite anterior.
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Hoje tenho 25 anos, e podem não acreditar na história que contei.. há quem diga que é mentira, mas eu sei que eu tive em algum momento uma vaca que voava.. Aquele sonho mudou minha vida, não só aquele, mas todos os outros que venho tendo. Eu acredito nos meus sonhos, acredito tanto que desde minha infância não desisti de ter uma vaca que voasse.

e ai em cima está ela.
NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS POR MAIS IMPOSSÍVEIS QUE SEJAM.
VOCÊ ACHA QUE É IMPOSSÍVEL, DAÍ QUE TÁ, TUDO É POSSÍVEL, BASTA ACREDITAR.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Momento sem tempo

Aconteceu em um momento,
uma vez em que o tempo
[PAROU.
O sinal se fechou,
O carro parou,
A moça então atravessou,
O garoto que corria pela calçada,
Decidiu parar e,
Deixar aquela bela donzela,
continuar a andar.


Aconteceu em um momento,
uma vez que o tempo voltou a ANDAR.
O sinal se abriu,
a moça partiu,
e o garoto voltara a traquinar.

O motorista do carro ficou sem ação,
quem seria a moça que ao passar,
roubou seu coração.

Aconteceu que o motorista não conseguia esquecer a donzela,
foi atrás dela.
Andou por todas as ruas da cidade porém ninguém diferente viu.
Agora onde estava ela, a moça que lhe seduziu ?

Aconteceu em um outro momento,
agora movido pelo
[TEMPO
O moço do carro entrou no hotel,
deixou o chapéu e quando olhou a diante,
avistou um pouco distante, o seu agora diamante.


Ela estava na recepção e de todos tinha atenção.
o rapaz todo elegante se aproximou,
a mão da morena beijou,
e lhe chamou para jantar,
a moça sorriu e o seguiu.


Sentados no restaurante do hotel,
comiam pão mel e tomavam chá,
não sabiam por onde começar.

Aconteceu num outro momento,
em um longo intervalo de
[TEMPO
Quando ele subiu para deixar a moça,
o tempo mais uma vez parou.
Ele a beijou e ela o beijou.
Ninguém se preoculpou se o tempo corria,
ou não.
Ninguém tinha mas solidão,
estava tudo bem.


Aquele momento acabou,
O tempo
[PASSOU
No entanto o amor se congelou para sempre
agora em todos os momentos, mesmo com o passar
[DO TEMPO.

Tempo, o deus do destino

Alguém me disse uma vez que o tempo passa tudo, exceto a fome. Alguém, que eu não sei quem, me provou que o tempo de sorrir sempre chega. Pode demorar, mas os bons momentos também acontecem.
Saí do meu trabalho um pouco mais tarde, meu chefe havia me convocado para uma reunião. Comunicou para mim e meus colegas, que a impresa iria fechar os portões, não havia superado a crise. Eu estava sem destino, já era noite, decidi me sentar em um banco na Praça das Fontes. Pensei, refleti sobre minha vida tediante e monótona.
Algo chamou-me atenção e me tirou do "transe", era um garoto de rua. Ele me cutucou com o indicador e logo apontou para placa que segurava, dizia: "Tudo passa com o tempo, porém minha fome só aumenta. Poderia ajuda-la a passa como o tempo passa?" No final havia mais uma frase: " Não ouço o tempo, mas consigo ver e sentir ele passar. "
Abri minha bolsa que estava sob meu colo e tirei algumas pratas, eram como ouro para o garoto. Ele fez um gesto , queria dizer "Obrigado". Na verdade, eu que queria agradecer por ele ter me colocado no presente, me fazer acreditar que tudo passa, por me dar esperanças.
Naquele momento, percebi que não adiantava se perguntar porque a vida era tão injusta, chingar os deuses ou virar uma fonte. Eu tinha que seguir, tudo iria passar. Por mais que demorasse eu iria sorrir novamente, tinha apenas que fazer o tempo passar, me mover.
Quando me levantei do banco, avistei mais uma vez o garoto, agora estava com um belo cachorro-quente nas mãos e o sorriso mais sincero que já havia visto. Alguém, que eu não sei quem, me ensinou que o tempo passa, que é possível ser feliz.