O preconceito em relação a diferença de sexo ainda é um obstáculo a ser superado pelo
Brasil pois, o número de situações envolvendo tal prática ainda é muito
considerável. Essa desigualdade tão explicitada, contribui para um menor avanço
em várias áreas, tendo em vista que por
diversas vezes a mulher é restringida de agir nos campos políticos, econômicos
e culturais.
O problema da desigualdade de gênero é decorrente do passado
social brasileiro já que, foi caracterizado por ter uma sociedade fortemente patriarcal.
Dessa forma,a mulher respondia apenas aos gostos do pai e do marido, sendo em
vários casos impedida de ler, entender de assuntos políticos, trabalhar, votar,
ter opinião própria. Isso fez com que o gênero feminino demorasse a ingressar
no mercado de trabalho e exercer seus ideais.
Toda via, influenciadas pelo ideal de luta e conquista da
liberdade, foram derrubando as barreiras colocadas sobre elas. Rachel de
Queiroz foi uma das heroínas brasileira que abriu as portas para inserção das
mulheres ao ensino universitário a partir do seu ingresso na faculdade de
letras. E outro avanço que vale ser ressaltado é no campo da política, já que
após anos sem ao menos poder votar, tem-se Dilma Roussef assumindo a
presidência brasileira. Logo, a persistência mostra que é possível conquistar
os objetivos por mais que distante estejam.
E, que haja vontade, coragem e sabedoria para as mulheres
continuarem indo à luta. Pois, não precisa mais ser a Amélia, caracterizada
pela simples dona de casa. Elas, assim como eles, tem o direito ao livre
arbítrio. Sendo assim, o poder legislativo deve criar leis que condenem qualquer
tipo de preconceito contra o sexo feminino, reprimindo os repressores. Além
disso, deve também, estimular a sociedade a partir de propagandas e palestras a
entender que os gêneros não determinam profissões, salários e opiniões. Só
assim, poderá haver um avanço geral.
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