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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Olááá! :)

Olá pessoas lindas do meu planeta e de outros! :)
Acho que devo satisfação, não postava nada já há algum tempo...
Não estava muito estimulada, apesar de ter ganhado a olimpíada de redação do meu colégio! *-*
Mas enfim, essa fase já passou. Volta às aulas! Gosto de estudar.
Sim, gostaram da nova cara do blog? queria algo feliz! :D
E outra, postei 3 textos de ontem pra hoje, eram textos que eu havia deixado no papel, então passei para cá.
O do Raul que é o meu preferido dos três.
Tem o das rosas e o do medo.
Bem, acho que podem gostar, são bem diferentes!

Estava tentando tirar uma foto feliz para pôr aqui... mas, desisti! rs.

Um grande beijo para vocês.

Carol Oliveira, a menina feliz.

Asas à emoção

Certa vez um pássaro tinha um sonho, queria conhecer Paris. Esse passarinho morava em uma cidade pequena no Brasil. Seus amigos e conhecidos diziam que ele nunca chegaria ao destino que tanto queria, pois morreria durante a viagem. De tanto lhe dizerem isso, ele chegou a mesma conclusão dos companheiros. Ele não deu asas ao seu sonho, desistiu do que estava ao seu alcance, por MEDO.

Só existe um medo em todo o universo, o medo de sofrer. Você não tem medo de tentar, apenas receia não conseguir. Não sente medo de amar, apenas de não ser amado. Você não tem medo da montanha russa, ou da aventura, e sim dela não dar certo.

Rejeitamos a dor, a receamos. Assim como o verão não gosta da chuva, como uma ave tem medo de perder as asas. Afinal, quem gosta de sofrer?

E enquanto o medo nos poupa de viver, o tempo passa e vamos deixando para trás o nosso futuro. Morremos e não vivemos nada por adiantarmos um sofrimento incerto. A não realização de um sonho, o arrependimento. Triste é se arrepender pelo que fizemos, mas pior ainda, é sentir rancor pelo deixamos de fazer.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

As flores do nosso jardim

Em um jardim aparentemente bonito, residiam duas roseiras quase idênticas. Rosinete e Rosicreusa eram seus nomes. Apesar da mesma quantidade de pétalas, espinhos, mesma cor... Nete tinha uma coisa que Creusa não tinha, o cheiro. O dono, gostava muito das duas, até porque, seria muito sem graça se todas as flores do jardim fossem iguais. Mas Creusa ficava tristonha, porque toda tarde o jardineiro cheirava todas as rosa, exceto por ela, ele só passava os dedos em suas macias pétalas. Nete era um tanto amostrada e malvada Ficava fazendo pouco da Rosicreusa, a chamando de fedida e dizendo que ninguém se encantaria por uma rosa assim, sem aroma. Nete queria fazer com que Creusa sentisse muita inveja e então seus espinhos iam crescer, suas pétalas mucharem e então, ela morreria só. Acontece, que a Crê deixava aquelas palavras irem com o vento. E isso deixava a rosa malvada ainda mais indignada. E então certa vez, ela falou para um inseto que não pusesse mais grãos de polén em Crê porque ela estava doente. A probrezinha não estava mais se reproduzindo . Tê sorria a toa. Numa tarde legal, chegou uma encomenda na floricultura, tirassem as rosas mais cheirosas e bonitas para um casamento de luxo. Quando a rosa má soube, ficou super animada, porque seria podada e logo mais segundo os seus sonhos, habitaria uma linda terra só sua.

Sim, Rosinete foi podada, e usada na decoração do buquê, que foi jogado após a cerimônia para as mulheres solteiras. Uma delas o pegou, o largou na mesa e foi dançar. Nete morria de sede. Entre muitas rosas do enfeite, ele se foi sozinha e sem cheiro.

" Arranquemos as rosas invenenadas, essas com inveja, egoísmo, do nosso jardim. Deixemos aquelas boas, sem rancor, grades espinhos..."

Rosicreusa voltou a se reproduzir. Muito bonita era e por maior que fosse a encomenda, o jardineiro não arrancaria aquela roseira, pois essa sim merecia ter grandes raízes.

RAUL = LUAR

Algumas pessoas vão duvidar da veracidade deste relato, devido ao enredo esquisito. No entanto, mal sabem que existem tantos Raul's como estrelas no céu.

Certa vez, um Raul tinha medo da noite, necessariamente da lua. Acreditava esse rapaz que aquela "coisinha" que ilumina a noite e tanto chama a atenção dos apaixonados, podia feri-lo. Ele era certo da cabeça sim, só tinha medo de sair a noite, receava a dor de um astro caindo na sua cabeça, lhe fazendo sofrer. Esse trauma que tinha, surgiu em uma das noites em que o tal admirava e se deliciava com o luar.. até que a lua caiu. Tipo, aquilo que ele apreciava tanto, sumiu, desapareceu, FOI PARA O BELELEU. Cara, imagine se de repente você está de pé, bem seguro, e seu chão começa a se quebrar e você cai e então grita, chora porque está perdido... Foi assim que Raul se sentiu ao perceber que sua querida companheira "havia ido embora" , "caído". Talvez estivesse cansada dele.. não importa, ele não queria mais sair a noite para que não se apaixonasse por uma estrela e daí, ela o deixasse como fez a lua. Não vou dizer quer Raul perdeu esse medo logo, mas com as saídas durante o dia se encantou com o sol. Ele chorava toda vez quando o o sol se punha. Porém, no outro dia estava aquela estrela calorosa, brilhando, olhando para o Raul. Bem, como gostava bastante do Sol, não viu nenhum problema em voltar a sair à noite... Quando fitou o céu azul escuro... Sentiu uma coisa louca ao olhar para Lua, e então descobriu que ela não havia o deixado.. Na época que desapareceu, estava nublado , as nuvens a cobria. E então, Raul percebeu, ou o Sol que ensinou, que não devemos nos afastar, chorar, temer, quando as estrelas se apagarem, quando a lua sumir, quando o sol se pôr. Pois, todo dia, será um novo dia e toda noite uma nova noite... Raul olhou para o céu e falou: " Quanto tempo eu perdi. Me perdoe Lua, eu sou um bobão." A lua caladinha ficou, e quem cala consente. Nada de sumir novamente, sem vingança. Por quê não deixar-se viver? por quê não fitar o luar até o amanhecer?


A Carol Oliveira de sempre.