Sabe, de vez enquando você fica tão emotiva, isso leva você a escrever, leva você a desabafar!
Eu tô aqui na laje, o rio tá um seco, mas tento me inspirar na imagem mais distante... ali têm uma ilha.. muito lindo.
Era uma vez uma menina que morava num sítio.
Ela estudava na Vila da Laranjeira pela manhã e pela tardinha voltava caminhando para casa.
A noite ela ia até a enorme laranjeira que tinha no sítio, já havia até colocado uma lâmpada lá..
Ela olhava para o céu e escrevia. Escrevia o que sentia.
O tempo passava as raizes da laranjeira cresciam, a menina crescia, estava moça.
Naquele tempo a moça que estivesse próxima de fazer os 18 anos e ainda não tivesse compromisso, era um caos, iria ficar para titia.
Lice não ligava pra isso, ela acreditava que não tinha um tempo certo, essa coisas aconteciam sem ninguém marcar, aconteciam por acaso.
Era regra, Lice teria que se casar. Seu Pedro, pai da moça já foi a vendinha do Carlos para combinar o matrimônio dos filhos. Eles ainda não se conheciam, Lúcio era o nome do pretendente. Quando o seu Pedro comunicou a moça morena que teria que conhecer seu futuro esposo, a moça chorou, negou se casar com um rapaz estranho, casar-se sem amor.
Na laranjeira, Lice escrevia alguns versos que diziam:
" Ô luar encantado, traz logo para os meus braços, meu príncipe, meu amor."
" Ô laranjeira, faz nascer um amor lindo como tua flor."
Estava desesperada, como seria viver sem amor?
Chegou então,o dia da apresentação,
Lúcio conheceu Lice que logo fez seu coração bater mais forte,
Ela vinha do norte, era uma menina de sorte, Lúcio era bonitão.
Os pais sorriam animados com a combinção, os adolecentes se olhavam,
Queriam trocar palavras, mas estavam sem ação.
Ele fez sinal para moça ir para varanda,
Ela não tinha escolha ou ouvia sobre política ou ia conversar com o garanhão.
Lá foram os dois para varanda, ele tomou atitude e quebrou o silêncio.
disse " oi " suavemente, ela meio desconfiada repetiu o ato,
Ele falou do luar, da vida e das poesias, ela surpresa somente ria.
Quando voltaram para sala, além dos olhares trocaram sorrisos,
os pais logo entenderam, estava tudo resolvido.
Datas marcadas, o casamento ia acontecer, não tinha para onde correr.
Após a saída do futuro noivo, ela fez o de costume, foi para laranjeira,
precisava agradecer a sua companheira, aquele amor era a flor.
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CALMA QUE AINDA NÃO ACABOU,
LEMBREI DO DEVER DE FISICA QUE AGORA VOU FAZER,
SEM SABER O PORQUÊ, MINHA INSPIRAÇÃO SE FOI,
LOGO MAIS, TALVEZ QUANDO EU CRESCER,
TERMINAREI A HISTÓRIA DE LICE,
QUE AGORA ESTÁ GUARDADA EM SUAS MEMÓRIA.
OBRIGADA POR LER O QUE ESCREVO,
NÃO PESSO QUE GOSTE, MUITO MENOS QUE ADORE, APENAS PROCURE ENTENDER,
O QUE EU ACABEI DE FAZER.
2 comentários:
C tiro isso da aula de literatura, "ficar pra titia", to certo?
Sei-lá talvez.. mas é que eu estava ouvindo umas músicas, saiu isso.
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